<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os servidores públicos municipais de Piraquê, no norte do Estado, ainda não receberam o pagamento referente ao mês de julho. O prefeito João Goiano, que está no cargo pendurado por uma liminar, já foi oficiado pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe-TO) para que, num prazo de 72 horas, efetue o pagamento dos salários.<br /> <br /> O ofício foi protocolado pelo delegado regional Norte, Ronaldo Sérgio, que atende os servidores públicos da Região Norte e Bico do Papagaio.<br /> <br /> Na notificação, o Sindicato lembra que “os vencimentos dos servidores públicos têm natureza alimentar e, por isso, não podem ser retidos de forma indevida pela Administração, em total afronta às normas de regência do direito administrativo”.<br /> <br /> A cobrança do Sindicato aconteceu após diversos servidores denunciarem a falta de pagamento dos salários. O atraso por parte da Prefeitura de Piraquê provoca grandes transtornos para os servidores que são obrigados a atrasar compromissos já assumidos, assim como afeta, inclusive o comércio local para onde vai a maior parte dos recursos.<br /> <br /> <u><strong>Pendurado por liminar</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">No último dia 31 de julho, o juiz Zacarias Leonardo, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), concedeu medida liminar ao prefeito afastado de Piraquê, João Batista Nepomuceno, para retornar ao cargo. A Câmara Municipal já havia declarado extinto o mandato do gestor e empossado o vice Eduardo Sobrinho (PMDB), no mesmo dia, também cumprindo decisão do mesmo tribunal.<br /> <br /> João Goiano foi condenado ao pagamento de multa, suspensão dos direitos políticos por quatro anos e devolução de mais de R$ 43 mil por deixar de prestar contas de recursos federais da Educação, recebidos entre os anos de 2000 a 2004.</span>