Manifestação

Servidores lutam pela construção do Case de Araguaína; obra está parada desde 2016

CEIP em Santa Fé do Araguaia foi interditado por decisão judicial.

Por Márcia Costa 1.084
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23/09/2021 07h55 - Atualizado há 2 anos
Manifestantes em frente ao MPE

Servidores que trabalham no Sistema Socioeducativo no Norte do Tocantins estiveram na Câmara de Araguaína, nesta quarta-feira (22), para pedir apoio dos parlamentares na luta pela retomada das obras de construção do novo Centro de Atendimento Socioeducativo de Araguaína, o Case.

Atualmente, a região norte do estado não possui nenhuma unidade socioeducativa de internação para menores, pois o CEIP Norte, em Santa Fé do Araguaia, encontra-se interditado por decisão judicial em razão da falta de condições de funcionamento. Os infratores da região estão sendo encaminhados para a unidade de Palmas.

Com o fechamento do CEIP Norte, os servidores foram realocados em outros órgãos de várias cidades, o que tem gerado custos financeiros com o deslocamento para o trabalho.

De acordo com os servidores, o Governo do Tocantins chegou a iniciar a construção do novo Centro de Internação em Araguaína no ano de 2016, mas as obras foram paralisadas logo em seguida. "O Centro seria construído na divisa dos setores Universitário e Maracanã. Foi feita apenas a terraplanagem e as obras estão paradas até hoje", lamentou um servidor.

Na Câmara, os vereadores se comprometeram a buscar apoio junto aos deputados estaduais da cidade e ao governador Mauro Carlesse para a retomada das obras do Centro Provisório de Internação.

Com faixas, os servidores também promoveram um ato de reinvindicação em frente ao prédio do Ministério Público Estadual e do Fórum de Araguaína.

"Por mais condições de trabalho e menos riscos em viagens desnecessárias!; Chega de descaso com nossos adolescentes e servidores; Servidores do CEIP NORTE, pedem socorro, Sr. Governador", diziam as faixas.

A obra do Centro de Atendimento Socioeducativo de Araguaína teve início em maio de 2016. A construção foi orçada inicialmente em quase R$ 13 milhões. O prazo de entrega era de 24 meses, mas nem os alicerces foram construídos ainda.

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