<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os sindicatos que representam os servidores do Poder Executivo do Estado do Tocantins decidiram rejeitar a proposta do Governo e manter a exigência de pagamento em parcela única do índice de correção salarial da data-base, que é de </span><span style="font-size:14px;">8.3407%. </span><span style="font-size:14px;"> <br /> <br /> No início da tarde desta quarta-feira (3), as entidades protocolaram a resposta negativa à proposta apresentada pela Comissão de Análise de Impacto de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado. Incialmente, o Governo propôs parcelar a data-base em três vezes, sendo 1% em maio e as outras duas parcelas somente em 2016. Com a reação dos sindicatos, a governo recuou e propôs o pagamento em duas parcelas iguais, uma agora em junho e a outra em novembro deste ano. <br /> <br /> Na manhã desta terça, os Sindicatos e Associações dos Militares tiveram nova reunião conjunta para fazer uma análise da proposta apresentada e decidiram recusar o parcelamento em duas vezes. Um ofício já foi protocolado na Secretaria de Administração (SECAD), ao presidente da Comissão, Geferson Oliveira, informando a decisão.<br /> <br /> As entidades também criticaram o fato do Governo, até o momento, não ter apresentado os dados que demonstram a tão falada "incapacidade financeira do Estado", além das medidas que estão sendo adotadas para efetiva redução de gastos.<br /> <br /> Na próxima segunda-feira, dia 08, às 17 horas, na Secretaria do Planejamento, haverá nova rodada de negociação entre Governo e Sindicatos.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Educação entra em greve por tempo indeterminado</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/IMG-20150603-WA0026%5B1%5D_395544_400x378.jpg" style="width: 300px; height: 277px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />O Governo também já foi informado oficialmente sobre o início da greve do professores, por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira (5). A decisão foi tomada em assembleia geral na última sexta-feira, dia 29. Esta será a segunda greve do funcionalismo público no novo governo de Marcelo Miranda (PMDB). Recentemente, a Polícia Civil cruzou os braços por mais de 40 dias.<br /> <br /> As reivindicações da categoria são:<br /> <br /> - Pagamento da data-base com índice de 8,34% na Folha de Maio de 2015;<br /> - Retroativo das Progressões 2013; Progressões 2014 e Progressões 2015;<br /> - Além de rever a decisão que impede a equiparação Prono e Proeb (conquista da greve de 2014);<br /> - Reajuste com base no Custo Aluno Ano (13,01%);<br /> - Situação dos pedagogos (Com a municipalização das séries iniciais os pedagogos estão com a lotação/carga horária comprometida);<br /> - Eleição de diretores de forma democrática (sem pré-seleção de candidatos);<br /> - Enquadramento dos servidores administrativos para a Seduc.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) também exige do Governo uma negociação separada das demais entidades, em razão da educação possuir recursos próprios (Fundeb). </span><br /> <br />