<span style="font-size:14px;">Presidentes de Sindicatos e Associações Militares que representam os servidores públicos estaduais reafirmaram ao Governo do Estado que não querem que o pagamento dos salários dos próximo três meses ocorra no dia 12 de cada mês. Uma reunião para tratar do assunto aconteceu na tarde da última sexta-feira (23) com o secretário estadual da Fazenda, Paulo Afonso Teixeira.<br /> <br /> Conforme as entidades classistas, há um decreto em vigor, assinado em 2009 pelo próprio Marcelo Miranda, que estabelece o 5º dia útil como a data limite para o pagamento dos salários dos servidores. Os sindicalistas cobraram que o decreto seja cumprido.<br /> <br /> Conforme os sindicatos, a alteração da data do pagamento dos salários vem causando indignação e preocupação na categoria, já que os servidores públicos têm suas contas pessoais agendadas para pagamento considerando a data em que o salário sempre foi pago: o dia 1º de cada mês. <em>“A alteração para o dia 12 pode, portanto, incidir em transtornos como juros e multa sobre as despesas mensais da categoria</em>”, ressaltou.<br /> <br /> O secretário Paulo Teixeira o subsecretário Wagner Borges ouviram as reivindicações dos representantes dos servidores, mas reiteraram o que o Governo já vinha falando. <em>“Infelizmente, não tem dinheiro. Nós herdamos muitas dívidas da gestão anterior. Estamos na pior crise financeira enfrentada pelo Estado desde que cheguei aqui em 1989”</em>, disse Paulo Teixeira. O secretario disse ainda que não há como pagar antes do dia 12. <em>“Só vamos ter dinheiro quando entrarem os recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estado). Se houver alguma receita extraordinária antes do dia 12, quero dizer a vocês que vamos colocar como prioridade pagar os servidores na data correta. Mas, por enquanto, não há recurso extra. É por absoluta falta de recurso que não será pago na data correta</em>”, frisou.<br /> <br /> Mesmo com a negativa do Governo, as entidades classistas disseram que vão continuar defendendo o pagamento no dia 1º e vão se reunir nesta terça-feira, 27, às 9 horas, na sede do Sisepe-TO, para definir qual será o próximo passo a adotar nesta negociação. Na oportunidade, as entidades classistas também vão tratar dos problemas envolvendo o IGEPREV.</span>