Sinpol: nota da secretária de Defesa Social é "irresponsável" e "governo que tenta jogar população e PM contra Polícia Civil"

Por Redação AF
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10/03/2015 08h34 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Um novo embate foi travado envolvendo a Pol&iacute;cia Civil do Tocantins, s&oacute; que dessa vez com a secret&aacute;ria de Defesa e Prote&ccedil;&atilde;o social, Gleidy Braga. Nesta segunda-feira (9), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Moisemar Marinho, concedeu uma entrevista &agrave; imprensa e disse que &ldquo;tentaram transformar sua declara&ccedil;&atilde;o, sobre a possibilidade de confronto entre policiais militares e presos, em amea&ccedil;a ao Governo&rdquo;. Marinho teria afirmado que o comando de greve iria fechar os pres&iacute;dios, delegacias e tudo vi&aacute;ria uma trag&eacute;dia nacional, caso o governo n&atilde;o apresentasse uma proposta.<br /> <br /> A secretaria Gleidy Braga prontamente respondeu, em nota. <em>&ldquo;S&atilde;o inadmiss&iacute;veis a alega&ccedil;&otilde;es de Marinho. Esse tipo de atitude fere o Estado Democr&aacute;tico. O estado n&atilde;o vai permitir que a irresponsabilidade do comando de greve impe&ccedil;a que as fam&iacute;lias dos reeducandos tenham acesso a seus direitos&rdquo;</em>, disparou.<br /> <br /> J&aacute; o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins considerou a nota da secret&aacute;ria &ldquo;precipitada, imprudente e irrespons&aacute;vel&rdquo;. Conforme o Sinpol, Gleidy Braga baseou-se em not&iacute;cia &ldquo;n&atilde;o verdadeira&rdquo; publicada por veiculo de comunica&ccedil;&atilde;o que teria &ldquo;deturpado&rdquo; a fala do presidente do sindicato sobre os reflexos da greve da Pol&iacute;cia Civil no Estado.<br /> <br /> Segundo o Sindicato, mesmo depois da secret&aacute;ria emitir a nota atacando o comando de greve, Moisemar Marinho chegou a telefonar para explicar o mal entendido, mas n&atilde;o foi atendido.<br /> <br /> Para o Sinpol, a nota emitida pela secret&aacute;ria n&atilde;o correspondem com a postura de uma pessoa que sempre foi respeitada pelos policiais, inclusive quando ela visitou instala&ccedil;&otilde;es de trabalho da Pol&iacute;cia Civil. &ldquo;<em>Uma nota como a que ela distribuiu &agrave; imprensa mostra uma postura de quem n&atilde;o est&aacute; disposto a qualquer di&aacute;logo. Uma trucul&ecirc;ncia inadmiss&iacute;vel</em>&rdquo;, destacou o presidente do Sinpol.<br /> <br /> Moisemar Marinho lembrou, mais uma vez, que os policiais est&atilde;o em greve porque tiveram uma conquista hist&oacute;rica, que levou mais de oito anos de lutas e negocia&ccedil;&otilde;es, arrancadas por um decreto. <em>&ldquo;Os policiais n&atilde;o merecem esse tipo de manifesta&ccedil;&atilde;o da secret&aacute;ria, que pertence a um governo que, at&eacute; agora, n&atilde;o apresentou qualquer proposta para a nossa categoria&rdquo;</em>, ponderou Moisemar.<br /> <br /> Marinho ressaltou ainda que a greve &eacute; pac&iacute;fica, respons&aacute;vel e a seguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o sempre esteve em primeiro lugar. 30% dos servi&ccedil;os est&atilde;o mantidos.<br /> <br /> O Sindicato disse que aguarda um contato do governo e marcou mobiliza&ccedil;&atilde;o para quarta-feira, dia 11, em Miranorte, as margens da BR-153 para mostrar que o movimento est&aacute; forte, unido, mas mant&eacute;m disposi&ccedil;&atilde;o para o di&aacute;logo.<br /> <br /> <em>&ldquo;A radicaliza&ccedil;&atilde;o s&oacute; interessa ao Governo que tenta, a todo custo jogar a popula&ccedil;&atilde;o e a PM contra os policiais civis&rdquo;, </em>finalizou Moisemar Marinho.</span>
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