<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Um novo embate foi travado envolvendo a Polícia Civil do Tocantins, só que dessa vez com a secretária de Defesa e Proteção social, Gleidy Braga. Nesta segunda-feira (9), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Moisemar Marinho, concedeu uma entrevista à imprensa e disse que “tentaram transformar sua declaração, sobre a possibilidade de confronto entre policiais militares e presos, em ameaça ao Governo”. Marinho teria afirmado que o comando de greve iria fechar os presídios, delegacias e tudo viária uma tragédia nacional, caso o governo não apresentasse uma proposta.<br /> <br /> A secretaria Gleidy Braga prontamente respondeu, em nota. <em>“São inadmissíveis a alegações de Marinho. Esse tipo de atitude fere o Estado Democrático. O estado não vai permitir que a irresponsabilidade do comando de greve impeça que as famílias dos reeducandos tenham acesso a seus direitos”</em>, disparou.<br /> <br /> Já o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins considerou a nota da secretária “precipitada, imprudente e irresponsável”. Conforme o Sinpol, Gleidy Braga baseou-se em notícia “não verdadeira” publicada por veiculo de comunicação que teria “deturpado” a fala do presidente do sindicato sobre os reflexos da greve da Polícia Civil no Estado.<br /> <br /> Segundo o Sindicato, mesmo depois da secretária emitir a nota atacando o comando de greve, Moisemar Marinho chegou a telefonar para explicar o mal entendido, mas não foi atendido.<br /> <br /> Para o Sinpol, a nota emitida pela secretária não correspondem com a postura de uma pessoa que sempre foi respeitada pelos policiais, inclusive quando ela visitou instalações de trabalho da Polícia Civil. “<em>Uma nota como a que ela distribuiu à imprensa mostra uma postura de quem não está disposto a qualquer diálogo. Uma truculência inadmissível</em>”, destacou o presidente do Sinpol.<br /> <br /> Moisemar Marinho lembrou, mais uma vez, que os policiais estão em greve porque tiveram uma conquista histórica, que levou mais de oito anos de lutas e negociações, arrancadas por um decreto. <em>“Os policiais não merecem esse tipo de manifestação da secretária, que pertence a um governo que, até agora, não apresentou qualquer proposta para a nossa categoria”</em>, ponderou Moisemar.<br /> <br /> Marinho ressaltou ainda que a greve é pacífica, responsável e a segurança da população sempre esteve em primeiro lugar. 30% dos serviços estão mantidos.<br /> <br /> O Sindicato disse que aguarda um contato do governo e marcou mobilização para quarta-feira, dia 11, em Miranorte, as margens da BR-153 para mostrar que o movimento está forte, unido, mas mantém disposição para o diálogo.<br /> <br /> <em>“A radicalização só interessa ao Governo que tenta, a todo custo jogar a população e a PM contra os policiais civis”, </em>finalizou Moisemar Marinho.</span>