Sinpol protocola queixas-crimes contra jornalista e servidor público por acusações à Polícia Civil

Por Redação AF
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03/03/2015 08h52 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins) protocolou, nesta segunda-feira, 2 de mar&ccedil;o, queixas-crimes contra a jornalista Priscila Lima Jardim e o servidor p&uacute;blico Paulo Henrique Oliver por cal&uacute;nia, difama&ccedil;&atilde;o e inj&uacute;ria.<br /> <br /> Priscila gravou uma mensagem de voz no aplicativo whatsApp que se espalhou por todo o Estado. Segundo o Sinpol, na mensagem, a jornalista fez graves acusa&ccedil;&otilde;es contra os policiais civis, dizendo, sem apontar qualquer prova, que integrantes da corpora&ccedil;&atilde;o foram respons&aacute;veis pelos ataques a &ocirc;nibus de transporte urbano nas noites de sexta-feira e s&aacute;bado em Palmas.<br /> <br /> Ainda conforme o Sinpol, o servidor Paulo Henrique postou longo texto na rede social Facebook, a maior em n&uacute;mero de usu&aacute;rio no Brasil, tamb&eacute;m acusando os policiais pelos ataques, al&eacute;m de escrever uma s&eacute;rie de adjetivos desqualificando a Pol&iacute;cia Civil e seus componentes.<br /> <br /> Ap&oacute;s protocolar as a&ccedil;&otilde;es, o advogado do Sinpol, Leandro Manzano, afirmou que toda a conduta tendente a atingir a honra e imagem da Pol&iacute;cia Civil do Tocantins ser&aacute; combatida com veem&ecirc;ncia. <em>&ldquo;N&atilde;o vamos permitir que nossos policiais, que sempre arriscam a vida para proteger a popula&ccedil;&atilde;o, sejam alvos de agress&otilde;es verbais e falsas acusa&ccedil;&otilde;es sem o m&iacute;nimo de prova&rdquo;</em>, ponderou o advogado.<br /> <br /> <u><strong>Greve</strong></u><br /> <br /> Desde o dia 25 de fevereiro, a Pol&iacute;cia Civil est&aacute; em greve para protestar contra decreto do governador Marcelo Miranda que suspendeu os efeitos financeiros da lei 2.851/2014. Resultado de mais oito anos de negocia&ccedil;&atilde;o e luta da categoria junto ao governo do Estado, a lei faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis de n&iacute;vel m&eacute;dio aos de n&iacute;vel superior, deixando apenas um n&iacute;vel na corpora&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> O alinhamento das carreiras foi feito em 2007 pelo pr&oacute;prio governador Marcelo Miranda na sua pen&uacute;ltima gest&atilde;o, mas a regulamenta&ccedil;&atilde;o e a aplica&ccedil;&atilde;o efetiva dessa paridade se arrastou por todos os governos nos &uacute;ltimos oito ano. Somente em abril de 2014 os policiais conseguiram obter a regulamenta&ccedil;&atilde;o do alinhamento, com efeitos financeiros que come&ccedil;ariam em janeiro de 2015.<br /> <br /> Levantamento feito pelo Sinpol mostra que o impacto financeiro para o cumprimento da lei em 2015 n&atilde;o &eacute; grande e representa apenas 1 % da folha de pagamento do Executivo Estadual. A lei beneficia cerca de 1,3 mil policiais civis de todo o Tocantins.</span>
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