Ato nacional

Sintet convoca professores do Tocantins para greve nacional contra 'destruição da educação'

No Tocantins, além da capital, outros municípios devem realizar mobilizações nos locais de trabalho.

Por Redação 1.691
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12/08/2019 14h35 - Atualizado há 4 anos
Greve nacional dos professores acontece nesta terça-feira (13)

Professores do todo Brasil vão paralisar as atividades nesta terça-feira (13 de agosto) em protesto contra medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). No Tocantins, a concentração será em Palmas, às 17h, no Parque dos Povos indígenas.  

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) disse que a paralisação nacional será contra os "desmontes na educação pública e em defesa do direito à aposentadoria e das garantias sociais".

Em Palmas, os estudantes do Tocantins realizam uma assembleia geral, às 9 horas, no auditório central do IFTO. A pauta estudantil diz "não" ao programa Future-se, lançado pelo Governo Federal. Já a tarde acontece um ato político e debate público no Parque dos Povos Indígenas.  

A mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em conjunto com entidades sindicais e movimentos sociais realizará atos nas 27 capitais, no Distrito Federal, além de cidades do interior por todo o país.

A paralisação nacional protesta ainda contra os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação promovidos pelo governo Bolsonaro. Universidades e Institutos federais estão entre os mais afetados, mas a educação básica também está ameaçada, segundo o sindicato. Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões foi divulgado na última quarta-feira (7/8).

“Os constantes ataques contra a educação pública colocam em evidência a privatização da educação, comprometendo nosso emprego e consequentemente nossos salários. Precisamos sair da zona de conforto e ir às ruas protestar contra o desmonte da educação pública, contra o fim da aposentadoria e contra toda retirada de direitos da classe trabalhadora”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.  

No Tocantins, além da capital, outros municípios devem realizar mobilizações nos locais de trabalho.

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