Paralisação

Sistema Penitenciário inicia contagem regressiva para paralisação no Tocantins: 'não somos escravos'

A Prosispen alega que vários direitos dos profissionais estão sendo negligenciados.

Por Redação 4.850
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13/01/2020 17h40 - Atualizado há 4 anos
A Seciju disse que não foi oficialmente comunicada e que está aberta ao diálogo com a categoria

A Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Estado do Tocantins (Prosispen) divulgou um comunicado à imprensa no qual ameaça paralisar as atividades da categoria caso o Governo do Estado não atenda às reivindicações da classe. 

Reivindicações

A Prosispen alega que vários direitos dos servidores do Sistema Penitenciário estão sendo negligenciados e cobra alteração imediata na tabela de progressão para o cargo de Agente de Execução Penal.

“A tabela de progressão do cargo de Agente de Execução Penal do Estado do Tocantins é irreal, é uma mentira deslavada, visto que durante a vida profissional é impossível se chegar ao final da tabela de progressões”, diz a associação, no comunicado de 10 de janeiro.

Entre as reivindicações estão a criação do Estatuto próprio da categoria, pagamento de diárias em atraso e reestruturação da aparelhagem usada na segurança das unidades penais.

“Temos motivos de sobra para paralisar. Não recebemos diárias corretamente há mais de um ano. Brincam com a segurança dos presídios e da sociedade, mostram uma realidade que não existe. Falta estrutura, equipamentos, armas, munições, coletes, nem uniforme fornecem. Já solicitamos, fizemos uma audiência pública e pouco mudou”, afirma o comunicado assinado pelo presidente da Prosispen, Wilton Angelis Alves Pereira Barbosa.

Falta de Diálogo 

A categoria alega também falta de diálogo por parte das autoridades e alerta que uma eventual paralisação dos servidores pode terminar em desastre dentro das unidades.

“As autoridades estão mudas diante de tamanho descaso! O resultado caminha para o desastre! Não digam que não procuramos resolver o problema! A contagem regressiva foi aberta! Até abril teremos uma resposta real e efetiva ou não nos resta opção. Estão nos forçando a paralisar. Não somos escravos do Estado”, diz a nota.

O outro lado

Procurada pela reportagem do AF Notícias, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que não foi notificada oficialmente sobre as reinvindicações solicitadas pelo movimento Prosispen e que está aberta para o diálogo com os representantes do movimento.

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