<span style="font-size:14px;"><u>Arnaldo Filho</u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> A dívida do Município de Araguaína com a organização social Pró-Saúde já vem desde a gestão anterior, segundo informou o secretário Chefe de Gabinete, Vagner Rodrigues. Dos 6,9 milhões de reais que são devidos à Pró-Saúde, mais da metade refere-se ainda à herança deixada pelo ex-prefeito. O restante foi acumulando desde o ano passado devido aos atrasos financeiros na parte que compete ao Governo do Estado.<br /> <br /> Atualmente, a dívida do Estado com a saúde em Araguaína (TO) já chega a R$ 3,3 milhões. O montante faz parte das obrigações tripartite (aquelas que são repartidas entre o Estado, Município e União) para manutenção de serviços como Farmácia Básica, Samu, UPA e compra de insulina. Os repasses são divididos no percentual de 50% ao Governo Federal, enquanto os outros 50% são rateados igualmente entre Estado e Município.<br /> <br /> Vagner Rodrigues explicou que desde o ano passado o Governo do Estado está tendo dificuldades em repassar mensalmente os valores que lhe competem. <em>“Então nós estamos tendo que cumprir também com a parte que cabe ao Estado, mas há momentos em que, devido a outros compromissos, não conseguimos fazer o repasse à Pró-Saúde”</em>, explicou.<br /> <br /> O Chefe de Gabinete foi bastante incisivo ao afirmar que, apesar do companheirismo e da parceira entre as gestões de Ronaldo Dimas e do governador Sandoval Cardoso, “a responsabilidade de cada um deve ser cumprida”. <em>“São responsabilidades mútuas. A da nossa gestão nós vamos manter em dia”</em>, garantiu.<br /> <br /> Sobre a suspensão parcial do atendimento dos médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA do Setor Araguaína Sul), Vagner disse que a atual gestão está pagando por uma situação que não tem culpa e ainda reconheceu que os profissionais têm todo direito de se manifestar. <em>“Os profissionais estão no seu direito e quem trabalha tem que receber em dia. Mas o grande gargalo do problema é que as partes não estão cumprindo com suas obrigações. Somos companheiros, parceiros, mas não é por sermos companheiros que vamos carregar o ônus alheio”</em>, finalizou. <br /> <br /> <u><strong>Dívida com a Pró-Saúde</strong></u><br /> <br /> Conforme a Pró-Saúde, que é responsável pela gestão do Hospital Municipal, Ambulatório de Especialidades e Unidade de Pronto Atendimento, o Município deve atualmente cerca de R$ 6,9 milhões, valores acumulados nos anos de 2012 e 2013<br /> <br /> Já o secretário da Fazenda, Alberto Brito, disse que “não consegue ver nexo [no tamanho] nessa dívida”. Segundo ele, o contrato com a Pró-Saúde termina em outubro, momento em que os valores serão avaliados.</span>