Somos parceiros, mas nem por isso vamos carregar o ônus alheio, afirma Wagner Rodrigues sobre obrigação do Estado

Por Redação AF
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29/08/2014 09h36 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Arnaldo Filho</u><br /> <em>Portal AF Not&iacute;cias</em><br /> <br /> A d&iacute;vida do Munic&iacute;pio de Aragua&iacute;na com a organiza&ccedil;&atilde;o social Pr&oacute;-Sa&uacute;de j&aacute; vem desde a gest&atilde;o anterior, segundo informou o secret&aacute;rio Chefe de Gabinete, Vagner Rodrigues. Dos 6,9 milh&otilde;es de reais que s&atilde;o devidos &agrave; Pr&oacute;-Sa&uacute;de, mais da metade refere-se ainda &agrave; heran&ccedil;a deixada pelo ex-prefeito. O restante foi acumulando desde o ano passado devido aos atrasos financeiros na parte que compete ao Governo do Estado.<br /> <br /> Atualmente, a d&iacute;vida do Estado com a sa&uacute;de em Aragua&iacute;na&nbsp; (TO) j&aacute; chega a R$ 3,3 milh&otilde;es. O montante faz parte das obriga&ccedil;&otilde;es tripartite (aquelas que s&atilde;o repartidas entre o Estado, Munic&iacute;pio e Uni&atilde;o) para manuten&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os como Farm&aacute;cia B&aacute;sica, Samu, UPA e compra de insulina. Os repasses s&atilde;o divididos no percentual de 50% ao Governo Federal, enquanto os outros 50% s&atilde;o rateados igualmente entre Estado e Munic&iacute;pio.<br /> <br /> Vagner Rodrigues explicou que desde o ano passado o Governo do Estado est&aacute; tendo dificuldades em repassar mensalmente os valores que lhe competem. <em>&ldquo;Ent&atilde;o n&oacute;s estamos tendo que cumprir tamb&eacute;m com a parte que cabe ao Estado, mas h&aacute; momentos em que, devido a outros compromissos, n&atilde;o conseguimos fazer o repasse &agrave; Pr&oacute;-Sa&uacute;de&rdquo;</em>, explicou.<br /> <br /> O Chefe de Gabinete foi bastante incisivo ao afirmar que, apesar do companheirismo e da parceira entre as gest&otilde;es de Ronaldo Dimas e do governador Sandoval Cardoso, &ldquo;a responsabilidade de cada um deve ser cumprida&rdquo;. <em>&ldquo;S&atilde;o responsabilidades m&uacute;tuas. A da nossa gest&atilde;o n&oacute;s vamos manter em dia&rdquo;</em>, garantiu.<br /> <br /> Sobre a suspens&atilde;o parcial do atendimento dos m&eacute;dicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA do Setor Aragua&iacute;na Sul), Vagner disse que a atual gest&atilde;o est&aacute; pagando por uma situa&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o tem culpa e ainda reconheceu que os profissionais t&ecirc;m todo direito de se manifestar. <em>&ldquo;Os profissionais est&atilde;o no seu direito e quem trabalha tem que receber em dia. Mas o grande gargalo do problema &eacute; que as partes n&atilde;o est&atilde;o cumprindo com suas obriga&ccedil;&otilde;es. Somos companheiros, parceiros, mas n&atilde;o &eacute; por sermos companheiros que vamos carregar o &ocirc;nus alheio&rdquo;</em>, finalizou.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<br /> <br /> <u><strong>D&iacute;vida com a Pr&oacute;-Sa&uacute;de</strong></u><br /> <br /> Conforme a Pr&oacute;-Sa&uacute;de, que &eacute; respons&aacute;vel pela gest&atilde;o do Hospital Municipal, Ambulat&oacute;rio de Especialidades e Unidade de Pronto Atendimento, o Munic&iacute;pio deve atualmente cerca de R$ 6,9 milh&otilde;es, valores acumulados nos anos de 2012 e 2013<br /> <br /> J&aacute; o secret&aacute;rio da Fazenda, Alberto Brito, disse que &ldquo;n&atilde;o consegue ver nexo [no tamanho] nessa d&iacute;vida&rdquo;. Segundo ele, o contrato com a Pr&oacute;-Sa&uacute;de termina em outubro, momento em que os valores ser&atilde;o avaliados.</span>
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