<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Em dados preliminares divulgados no começo da noite desta quinta-feira (26), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que </span><span style="font-size:14px;">cerca de 600 policiais civis já fizeram o comunicado, por escrito, de retorno às atividades.<br /> <br /> Conforme nota divulgada à imprensa,</span><span style="font-size:14px;"> após declarada a ilegalidade da greve da Polícia Civil, a Secretaria deu a oportunidade aos policiais que comunicassem o retorno até as 18 horas de ontem, visto que</span><span style="font-size:14px;"> se encontravam em situação de "insurgência", segundo a SSP</span><span style="font-size:14px;">.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Conforme a Secretaria de Segurança Pública, os dados ainda estão em fase de consolidação, devendo ser concluído nesta sexta-feira, "data em que o Governo do Estado espera que os serviços que estavam paralisados sejam retomados".<br /> <br /> <u><strong>"Números da SSP mostram força da greve", diz Sinpol</strong></u><br /> <br /> Já o Sindicato dos Policiais Civis disse que os números de atendimento de ocorrências divulgados pela própria SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostram a força da greve no Estado. Conforme os números, divulgados nesta quinta-feira, 26 de março, os procedimentos da Polícia Civil entre 25 de fevereiro e 24 de março, período de greve da categoria, caíram quase 90% na comparação com 25 de janeiro a 24 de fevereiro, quando o movimento paredista não tinha se iniciado.<br /> <br /> Ao todo, desde o início da greve foram registrados 548 procedimentos, dos quais apenas três inquéritos policiais. Nos 30 dias anteriores a greve, o número de procedimentos foi de 4.510, dos quais 35 foram inquéritos policiais. <em>“Os números são cristalinos e claros e mostram a importância que a Polícia Civil tem para a sociedade”</em>, frisou o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.<br /> <br /> O presidente do Sinpol criticou, também, a ideia já ventilada pelo secretário de Segurança Pública, César Simoni, de fazer contratações terceirizadas para os serviços administrativos da Polícia Civil. Ele lembrou que essas contratações são muito mais caras para a administração pública do que o alinhamento salarial conquistado pelos policiais e que não está sendo pago pelo governo.<br /> <br /> <em>“A terceirização é cara e prejudicial para a população, além de todos já saberem que é uma porta escancarada para a corrupção”</em>, resumiu o líder sindical.</span>