Stalin acusa presidente do Sintet, José Roque, de usar greve dos professores com fins eleitoreiros
Por Redação AF
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25/03/2014 14h20 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> O clima esquentou na Assembleia Legislativa do Estado na manhã desta terça-feira (25) quando os deputados abordaram o assunto referente à greve dos professores da rede estadual de ensino.<br /> <br /> Tudo começou quando a deputada Josi Nunes (PMDB) subiu à tribuna para cobrar ações de melhoria à educação. Para ela, deveria ser prioridade a valorização dos profissionais do ensino. A deputada cobrou a regularização dos repasses financeiros às escolas; o repasse dos 10% do PIB para a educação, as progressões paradas desde 2011 e as eleições diretas para diretor escolar. Josi denunciou ainda que “tem escola onde os professores estão vendendo geladinho para conseguir pagar as contas de luz e água”.<br /> <br /> Logo após o pronunciamento, o deputado Stálin Bucar (SDD) subiu também à tribuna para denunciar um suposto uso eleitoral da greve dos professores. Segundo ele, “seria um ponto positivo, se essa greve tivesse apenas a conotação de reivindicar melhorias para a categoria”.<br /> <br /> As acusações do deputado foram direcionadas ao presidente do Sintet, José Roque Santiago. <em>“Esse presidente aí é político partidário”</em>, frisou. Para Bucar, o líder sindical quer tirar proveito político da paralisação em favor de candidatos que fazem oposição ao governo do Estado. O deputado disse que até concorda com a greve, desde que não seja usada para fins políticos.<br /> <br /> Marcelo Lelis (PV) e José Augusto (PMDB) saíram em defesa da greve e Josi Nunes rebateu Stalin Bucar. <em>“Foi este governo que acabou com o acesso de cargo dos professores que tinham progressão e perderam. Foi este governo que desviou mais de R$ 300 mi do Igeprev”</em>, disse.<br /> <br /> José Augusto também respondeu à altura as críticas de Bucar sugerindo que o governador Siqueira Campos não seja candidato à reeleição, <em>“porque não tem coragem de enfrentar o eleitor já que na campanha mentiu mais que cachorro”.</em><br /> <br /> <u><strong>Sindicato</strong></u><br /> <br /> Já o Sintet rebateu as críticas do deputado Stalin Bucar lembrando que a greve foi decidida em assembleia, e não apenas pelo presidente José Roque. O sindicato disse também que o parlamentar “é quem mais interfere politicamente nas escolas nos domínios de seu curral eleitoral”, por isso, se manifesta contra a pauta de reivindicações da categoria que quer o fim do coronelismo nas escolas.</span>