<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Já foram instaladas 46 câmeras de segurança que vão fazer parte do sistema de videomonitoramento do Hospital Regional Público de Araguaína. As câmeras foram instaladas na terça-feira, dia 18, e os técnicos estão fazendo os últimos ajustes e regulagem do equipamento para concluírem os trabalhos.<br /> <br /> De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), até o fim desta semana, ainda serão instaladas cinco catracas eletrônicas com controle biométrico nas principais entradas que dão acesso a unidade hospitalar, como o setor de Quimioterapia, Ortopedia e Pronto Socorro. Cada portaria terá um computador que vai registrar a entrada e saída de qualquer pessoa, facilitando assim a identificação daqueles que acessam nas dependências do hospital e garantir mais segurança para quem trabalha no local, aos pacientes e acompanhantes.<br /> <br /> Segundo a diretora geral do HRA, Jane Guimarães, após a instalação das catracas, todos os servidores da unidade serão cadastrados e também será feito um treinamento para aqueles que vão trabalhar diretamente no sistema de monitoramento.<br /> <br /> <u><strong>Mais segurança</strong></u><br /> <br /> Conforme a Sesau, a proposta é garantir mais segurança à rede pública de saúde, pois com o monitoramento disciplinará o acesso aos hospitais, oferecendo mais segurança aos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. A sala de monitoramento funcionará 24 horas por dia. A equipe trabalhará em quatro turnos.<br /> <br /> <u><strong>Histórico de insegurança</strong></u><br /> <br /> Como de costume, o poder público não trabalha de forma planejada e preventiva. </span><span style="font-size:14px;">O HRA já foi cenário de um tiroteio no dia 12 de novembro de 2012, quando três homens armados e encapuzados invadiram a unidade e executaram com cinco tiros o paciente Jonathan Silva Santos, 18 anos, que havia sido vítima de uma tentativa de homicídio horas antes. Eles nunca foram presos ou identificados.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">No 16 de janeiro, um paciente psiquiátrico saiu correndo pelos corredores da unidade e precisou ser contido por funcionários e pela Polícia Militar (PM). Os servidores da unidade </span><span style="font-size:14px;">já afirmaram à imprensa que não se sentem seguros dentro do Hospital.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Situação semelhante aconteceu no Hospital Geral de Palmas (HGP), no dia 18 de janeiro de 2014, quando três homens invadiram o hospital e, na saída, atiraram em duas pessoas. </span><br /> <br /> <br />