TJ mantém condenação da policial civil suspeito de tortura em Araguanã
Por Redação AF
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03/03/2015 21h22 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Em sessão nesta terça-feira (3), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins rejeitou um recurso de apelação e manteve condenação ao policial civil Paulo Rogério Alves da Silva pelo crime de tortura. Na decisão de primeiro grau, em agosto de 2013, o juiz Francisco Vieira Filho condenou o policial a cinco anos e quatro meses de prisão, em regime inicial semiaberto.<br /> <br /> Na apelação, a defesa do policial pediu a nulidade do processo alegando que as provas da denúncia "foram obtidas através de procedimento instaurado e capitaneado pelo Ministério Público e sem a presença de autoridade judiciária ou da defesa do acusado". Também alega a ausência de provas que confirmassem a autoria do crime, sempre negado pelo policial.<br /> <br /> Conforme o processo, na companhia de outro agente, o policial civil se dirigiu até Araguanã para prender um suspeito de vender objetos furtados em Xambioá. No local, o policial teria desferido socos e vários chutes no suspeito para que confessasse o crime. O homem teria ficado com</span><span style="font-size:14px;"> fratura do braço direito</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Com o voto do desembargador Moura Filho, que havia pedido vistas do processo na sessão do dia 5 de fevereiro, o Tribunal manteve a condenação do policial civil, por maioria, com o entendimento que as provas existentes no processo confirmam a tortura.</span>