Tocantins: Consultas de urgência crescem 45% e procura por hospitais reduz 20% depois do Mais Médicos

Por Redação AF
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04/07/2014 10h11 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de apresentou os impactos do &ldquo;Programa Mais M&eacute;dicos&rdquo; aqui no Tocantins. Em menos de um ano, o levantamento feito pelo &oacute;rg&atilde;o em cidades que participam do programa aponta crescimento de 45% no n&uacute;mero de atendimentos de urg&ecirc;ncia nas unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de. A iniciativa do programa ampliou em 142 o n&uacute;mero de m&eacute;dicos nas cidades tocantinenses, que atuam na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica de 75&nbsp; munic&iacute;pios e nos cinco p&oacute;los do distrito sanit&aacute;rio ind&iacute;gena,&nbsp; beneficiando mais de 489 mil pessoas.<br /> <br /> Os dados foram apresentados pelo Secret&aacute;rio de Gest&atilde;o Estrat&eacute;gica e Participativa do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Andr&eacute; Bonif&aacute;cio,&nbsp; durante o Semin&aacute;rio Mais M&eacute;dicos para o Brasil, Mais Sa&uacute;de para os Brasileiros. O evento re&uacute;ne prefeitos e secret&aacute;rios de sa&uacute;de dos munic&iacute;pios do estado e aconteceu no audit&oacute;rio da Justi&ccedil;a Federal nesta quinta-feira, 03.<br /> <br /> De acordo com o Minist&eacute;rio, no Tocantins, al&eacute;m do crescimento de 45% no n&uacute;mero de consultas de urg&ecirc;ncia na aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, houve aumento de 38% nas consultas de cuidado continuado, que passaram de 15.784 em 2013 para 21.787, no mesmo per&iacute;odo; de 23,5% no atendimento a pacientes com diabetes (5.538para 6.841) e 16,3% nos atendimentos a hipertensos (18.608 para 21.634). Tamb&eacute;m foi registrado aumento de 6,3% nos atendimentos de pr&eacute;-natal e 6,1% em sa&uacute;de mental (2.127 ano passado para 2.257 neste ano).Com o fortalecimento da Aten&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica e atendimento medico nos munic&iacute;pios, a procura nos hospitais teve uma redu&ccedil;&atilde;o de 20%.<br /> <br /> O Secret&aacute;rio de Gest&atilde;o Estrat&eacute;gica e Participativa do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Andr&eacute; Bonif&aacute;cio, que veio representando o Ministro da Sa&uacute;de, Arthur Chioro, afirmou que o programa &eacute; cont&iacute;nuo e vem trazendo bons resultados. <em>&quot;N&atilde;o s&oacute; no Tocantins tivemos avan&ccedil;os, mas no Brasil todo. Com o Mais M&eacute;dicos pudemos levar esse atendimento para lugares que at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o tinha este profissional e os dados mostram que estamos no caminho certo. Ainda n&atilde;o &eacute; o ideal, temos muito o que conquistar, mas estamos no caminho certo&quot;,</em> disse.<br /> <br /> O secretario da sa&uacute;de do estado, Luiz Ant&ocirc;nio Ferreira, falou da import&acirc;ncia desta parceria para o fortalecimento do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de - Sus. &quot;<em>O SUS engloba as tr&ecirc;s esferas e o Programa Mais M&eacute;dicos veio fortalecer um bra&ccedil;o deste sistema que &eacute; a aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.&nbsp; Antes o Tocantins tinha um d&eacute;ficit de 288 m&eacute;dicos e agora temos a necessidade de cerca 170 profissionais. Com isso, com os munic&iacute;pios conseguindo cumprir o que &eacute; de responsabilidade deles, desafoga os hospitais e a m&eacute;dia e alta complexidade pode trabalhar de forma mais eficiente, ofertando &agrave; popula&ccedil;&atilde;o um sistema de sa&uacute;de de qualidade&quot;</em>, afirmou.<br /> <br /> Esse &eacute; um dos v&aacute;rios semin&aacute;rios que est&atilde;o sendo realizados pelo governo federal em todo pa&iacute;s para debater com gestores p&uacute;blicos os primeiros impactos do Mais M&eacute;dicos na assist&ecirc;ncia da popula&ccedil;&atilde;o que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em mais de dois mil munic&iacute;pios que contam com pelo menos um m&eacute;dico do Programa servir&atilde;o de base para essa discuss&atilde;o. S&atilde;o dados dos sistemas de acompanhamento da aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de sa&uacute;de de todo o pa&iacute;s.<br /> <br /> <u><strong>MAIS M&Eacute;DICOS</strong></u> &ndash; Lan&ccedil;ado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais M&eacute;dicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usu&aacute;rios do SUS, com o objetivo de aperfei&ccedil;oar a forma&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos na Aten&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, ampliar o n&uacute;mero de m&eacute;dicos nas regi&otilde;es carentes do pa&iacute;s e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de sa&uacute;de.<br /> <br /> Em todo o pa&iacute;s, o n&uacute;mero geral de consultas realizadas na Aten&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica cresceu quase 35% no mesmo per&iacute;odo &ndash; foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% - passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertens&atilde;o arterial aumentaram em 5% no mesmo per&iacute;odo, e as consultas de pr&eacute;-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.<br /> <br /> O governo federal j&aacute; superou a meta de levar m&eacute;dicos para os munic&iacute;pios de todo o pa&iacute;s que aderiram ao Programa Mais M&eacute;dicos. Atualmente mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. A maioria (75%) dos m&eacute;dicos est&aacute; em regi&otilde;es de grande vulnerabilidade social, como o semi&aacute;rido nordestino, periferia de grandes centros, munic&iacute;pios com IDHM baixo ou muito baixo e regi&otilde;es com popula&ccedil;&atilde;o quilombola, entre outros crit&eacute;rios de vulnerabilidade.<br /> <br /> Al&eacute;m da amplia&ccedil;&atilde;o imediata da assist&ecirc;ncia em aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, o Mais M&eacute;dicos prev&ecirc; a&ccedil;&otilde;es estruturantes voltadas &agrave; expans&atilde;o e descentraliza&ccedil;&atilde;o da forma&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica no Brasil. At&eacute; 2018, ser&atilde;o criadas 11,4 mil novas vagas de gradua&ccedil;&atilde;o em medicina e mais de 12 mil novas vagas de resid&ecirc;ncia m&eacute;dica.</span>
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