Negócios

Tocantins deve aderir ao comércio online e usar criatividade, orienta presidente da Faciet

O comércio precisa de alternativas para que o trabalho não pare.

Por Redação
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20/03/2020 14h23 - Atualizado há 4 anos
Comércio online deve ser alternativa durante pandemia

As atividades comerciais foram suspensas na Capital do Tocantins com o Decreto Municipal nº 1.859, divulgado no dia 18 de março. À exceção, somente farmácias, postos de combustíveis, distribuidoras/revendedoras de gás, supermercados e congêneres podem funcionar.

A medida vai ao encontro de determinações da maioria dos estados, que estão enfrentando a pandemia do Coronavírus e, logo, deve ser adotada em outros municípios do Tocantins. Neste cenário, o comércio precisa de alternativas para que o trabalho não pare.

A mudança no atendimento para as plataformas digitais se torna questão essencial para o comércio. "O empresário precisa usar a criatividade, mais uma vez. Se valer do atendimento por site, telefone, WhatsApp ou redes sociais”, disse o presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (FACIET), Fabiano do Vale.

Ainda de acordo o presidente Fabiano do Vale, o Tocantins deve abrir as portas para o online. “Como o Estado é composto 90% por micro e pequenos empreendedores, o impacto para esta categoria será muito grande. A tendência é que outros municípios também adotem medidas de suspensão de atividades comerciais. Sendo assim, a alternativa é usar as ferramentas online a nosso favor”.

O Capim Dourado Shopping, por exemplo, suspendeu suas atividades, mas continua com os atendimentos na opção delivery de muitas lojas de sua praça de alimentação. Além dos aplicativos de entrega da cidade, o shopping também possui uma plataforma digital, o app Capim Dourado, que possui todos os telefones dos seus restaurantes.  

Apoio aos pequenos negócios

Segundo especialistas, empresas de micro e pequeno porte serão as mais impactadas, diante da atual crise. Desta forma, a Caixa Econômica Federal já está disponibilizando linhas de crédito para capital de giro, que pretendem auxiliar os comerciantes e, assim, diminuir os impactos econômicos, evitando que empresas quebrem por falta de demanda.

Nesta perspectiva, um movimento nacional que está invadindo as redes sociais é o incentivo aos pequenos negócios. Com os desdobramentos da crise, produtores de pequeno porte poderão até mesmo deixar de existir. Se o consumidor puder contribuir comprando estes produtos o impacto poderá ser menor, além de estimular a empatia em todos os sentidos.

“Integrar para Desenvolver”

Reconhecendo a importância do mundo digital, em fevereiro deste ano, a Faciet criou o “Integrar para Desenvolver”. O programa parte da necessidade de promover o desenvolvimento e a transformação digital nos negócios regionais. A iniciativa vai aumentar o uso da tecnologia, proporcionando uma comunicação mais ágil e integrada com as associações comerciais, bem como com os associados.

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