Tocantins tem o 3º maior arquipélago fluvial do mundo

Por Redação AF
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16/07/2014 09h39 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">O munic&iacute;pio de Peixe, localizado na regi&atilde;o sul do Tocantins, foi aben&ccedil;oado pela natureza. Al&eacute;m da Ecopraia da Tartaruga, uma das mais conhecidas do Estado, na regi&atilde;o tamb&eacute;m se encontra o terceiro maior arquip&eacute;lago fluvial do mundo, o Trope&ccedil;o.&nbsp; Com 366 ilhas e ilhotas, o Trope&ccedil;o fica atr&aacute;s apenas do arquip&eacute;lago de Mamiru&aacute;, em Barcelos (AM), formado por 700 ilhas e do de Anavilhanas, situados no mesmo estado, nos munic&iacute;pios de Novo Air&atilde;o e Manaus, com cerca de 400 ilhas.<br /> <br /> O Arquip&eacute;lago do Trope&ccedil;o, no Rio Tocantins, &eacute; marcado pela presen&ccedil;a de centenas de esp&eacute;cies de p&aacute;ssaros e plantas, uma beleza exuberante que se perde de vista e encanta os olhos de quem tem a oportunidade de visitar e navegar pelas &aacute;guas multicolores que variam entre as tonalidades de verde e azul. Um cen&aacute;rio que ao longo do ano atrai cerca de 50 mil visitantes, que percorrem um trajeto de 5 km (caso saia do Porto) e 10 km (caso saia do p&iacute;er da ecopraia da Tartaruga) e segue pelo rio.<br /> <br /> Ao mesmo tempo em que encanta, o passeio desafia o esp&iacute;rito aventureiro do turista.&nbsp; O salto da &aacute;gua sobre pedras formam corredeiras e remansos que oferecem perigo a quem n&atilde;o souber se guiar entre os canais convencionados &agrave; navega&ccedil;&atilde;o, o que exige do turista o acompanhamento de um barqueiro profissional, que conhe&ccedil;a bem o trajeto.&nbsp; Em seguran&ccedil;a, o navegante mergulha em um mundo de encanto e paz.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/FOTO%204%20-Jose%20-%20Aldemar%20Ribeiro-ATN.JPG" style="width: 340px; height: 204px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />Segundo o barqueiro Jos&eacute; Maria Pinto Am&eacute;rico, j&aacute; s&atilde;o 25 anos navegando &aacute;s &aacute;guas do Rio Tocantins, e quem optar pelo passeio vai se encantar com a paisagem. <em>&ldquo;A pr&aacute;tica de muitos anos me fez conhecer cada trecho do Trope&ccedil;o, e o &uacute;nico conselho que eu dou para quem vier fazer uma visita aqui &eacute; que v&aacute; acompanhado por um barqueiro que tenha experi&ecirc;ncia</em>&rdquo;, disse.<br /> <br /> O palmense Fernando Gontijo conta que apesar da dist&acirc;ncia da capital at&eacute; o munic&iacute;pio de Peixe, ele visita o Trope&ccedil;o ao menos duas vezes por m&ecirc;s.<em> &ldquo;Aqui &eacute; um para&iacute;so, um lugar onde voc&ecirc; vem com prazer. &Eacute; o maior privil&eacute;gio esta aqui, lugar &uacute;nico, maravilhoso, com fotografia espetacular. Me faltam palavras para definir tudo isso&rdquo;</em>, disse.<br /> <br /> As ilhas e ilhotas que formam o arquip&eacute;lago de Trope&ccedil;o possuem formas e tamanhos variados, em posi&ccedil;&otilde;es que fazem o rio correr em saltos sobre as pedras. O Trope&ccedil;o, como &eacute; conhecido o lugar, &eacute; uma referencia a esse movimento das &aacute;guas.&nbsp; O turista ao fazer a visita tamb&eacute;m pode montar acampamento ou se divertir com a pesca esportiva.<br /> <br /> <u><strong>Servi&ccedil;o</strong></u><br /> <br /> O passeio de barco pelo Trope&ccedil;o varia de R$ 200 a R$ 250 e pode ser feito por 4 a 6 turistas acompanhados por um barqueiro profissional. Ao longo de todo o ano, barqueiros se encontram as margens do rio, no p&iacute;er de acesso a ecopraia da Tartaruga para prestar o servi&ccedil;o.<br /> <br /> <u><strong>Saiba mais</strong></u><br /> <br /> A centen&aacute;ria Peixe passou a ter autonomia pol&iacute;tica em 20 de junho de 1895, mas longe da hist&oacute;ria oficial a imagina&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o local dar conta da origem do nome do munic&iacute;pio. O bi&oacute;logo Luis de Franca Monteiro de Oliveira Fran&ccedil;a Filho mora h&aacute; 20 anos no munic&iacute;pio e conta o que aprendeu desde que chegou &agrave; regi&atilde;o.<br /> <br /> De acordo com ele, a hist&oacute;ria do nome remete a &eacute;poca em que o munic&iacute;pio era apenas um povoado, quando uma grande enchente fez com que as &aacute;guas do Rio Tocantins fossem despejadas numa grande lagoa e depois, com a baixa da &aacute;gua, apareceu um peixe de tamanho nunca visto. &ldquo;Dava at&eacute; para as mulheres lavarem roupa na cabe&ccedil;a do peixe, que depois morreu&rdquo;, contou.&nbsp;<br /> <br /> Depois do acontecimento, a hist&oacute;ria se espalhou e quem passava pela regi&atilde;o queria conhecer a tal lagoa, &ldquo;assim, aqui ficou conhecido como Lagoa do Peixe e depois s&oacute; Peixe&rdquo;, finalizou.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/FOTO%202%20-Aldemar%20Ribeiro-ATN%20(3).JPG" style="width: 600px; height: 360px;" /></span><br />
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