Necessita de alfândega

Tocantins trabalha junto à Receita para viabilizar importação e exportação no Aeroporto de Palmas

O estado está fazendo o levantamento da demanda das empresas.

Por Redação
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02/12/2019 09h26 - Atualizado há 4 anos
Estado vai solicitar alfândega da Receita para viabilizar exportações e importações em Palmas

A Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins (Sics) está realizando um levantamento das empresas no Estado que possuem demanda de importação e exportação aérea para subsidiar o alfandegamento do Terminal de Logística de Cargas (Teca) do Aeroporto de Palmas.

Uma das empresas interessadas neste processo é a multinacional Corteva Agriscience que tem Centro de Pesquisa instalado no Estado, conforme demanda apresentada em reunião realizada, na última quinta-feira (28), entre executivos da empresa e o secretário Tom Lyra.

Atualmente as empresas que movimentam mercadorias, periodicamente, por meio aéreo, no Tocantins, a exemplo da Corteva, precisam se dirigir a aeroportos de outros Estados porque o Tocantins ainda não dispõe de um recinto fiscalizado pela Receita dentro do Aeroporto de Palmas.

Com o resultado deste levantamento, segundo Tom Lyra, o Governo terá subsídios para reforçar a solicitação. “Queremos agilizar, junto à Receita Federal, esta demanda para favorecer a movimentação, armazenagem, e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes ou destinado ao exterior”, afirmou.

O levantamento está sendo feito pela Diretoria de Atração de Investimento e Desenvolvimento Estratégico da secretaria.

Segundo Tom Lyra, a Corteva é um grupo com alta performance em pesquisa e tecnologia instalada no Tocantins e qualifica o Estado para pleitear, junto à Receita Federal, um aeroporto alfandegado, o que trará mais desenvolvimento regional e agilidade no processo de movimentação das mercadorias.

A Corteva é uma empresa multinacional com atuação em 130 países, com sede em Welington (Delaware, Estados Unidos), resultado da fusão de duas das maiores companhias químicas do mundo, a Dow Chemical e a DuPont. 

No Brasil, a marca conta com 10 centros avançados de pesquisa, sendo um em Palmas que trabalha com o desenvolvimento, produção e comercialização de sementes.

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