Traficante internacional de drogas é condenado no Tocantins

Por Redação AF
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15/04/2014 14h16 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Em consequ&ecirc;ncia de a&ccedil;&atilde;o penal proposta pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal no Tocantins, a Justi&ccedil;a Federal condenou Rui da Silva &agrave; pena de cinco anos e dez meses de reclus&atilde;o e pagamento de 990 dias-multa no valor de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo pelo crime de associa&ccedil;&atilde;o para o tr&aacute;fico internacional de subst&acirc;ncia entorpecente. O inqu&eacute;rito policial de Rui foi desmembrado de outros tamb&eacute;m denunciados pelo tr&aacute;fico de coca&iacute;na proveniente da Bol&iacute;via para diversos estados brasileiros, inclusive o Tocantins, na opera&ccedil;&atilde;o denominada Cinco Estrelas. O in&iacute;cio da pena privativa de liberdade &eacute; o semi-aberto. O condenado encontra-se foragido.<br /> <br /> A pe&ccedil;a acusat&oacute;ria do MPF informa que de agosto de 2009 a dezembro de 2010 foi realizada investiga&ccedil;&atilde;o pela Pol&iacute;cia Federal para delinear a rota e o modo de opera&ccedil;&atilde;o de um extenso e bem estruturado grupo criminoso de traficantes internacionais de drogas, com atua&ccedil;&atilde;o nos estados do Tocantins, Goi&aacute;s, Rond&ocirc;nia e Mato Grosso. Ap&oacute;s o cumprimento de mandados de busca e apreens&atilde;o, foram presas 14 pessoas e apreendido farto material probat&oacute;rio dos crimes investigados, como documentos, manuscritos com divis&atilde;o de lucros, ve&iacute;culos de luxo, cheques, armas e muni&ccedil;&otilde;es.<br /> <br /> Conversas telef&ocirc;nicas interceptadas com autoriza&ccedil;&atilde;o judicial e dilig&ecirc;ncias de campo realizadas pela Pol&iacute;cia Federal indicam a exist&ecirc;ncia de v&iacute;nculo associativo est&aacute;vel entre Rui da Silva e Ademar de Moraes Bueno por pelo menos um ano, per&iacute;odo em que foram monitorados. Rui era o respons&aacute;vel, entre outras fun&ccedil;&otilde;es, por arregimentar pessoas para concretizar a pr&aacute;tica de tr&aacute;fico de entorpecentes oriundos do pa&iacute;s vizinho. A opera&ccedil;&atilde;o foi deflagrada com a apreens&atilde;o de 350 quilos de coca&iacute;na em Para&iacute;so do Tocantins, em outubro de 2009.<br /> <br /> Rui da Silva, na &eacute;poca dos fatos residente no estado do Mato Grosso, passou a atuar junto com Ademar ao tempo em que este passou a realizar o tr&aacute;fico sozinho, e n&atilde;o mais em parceria com outros denunciados. Ademar arquitetou v&aacute;rias viagens de Rui &agrave; Bol&iacute;via para comprar drogas. Tamb&eacute;m foi Rui quem contratou duas pessoas para cobrar uma d&iacute;vida decorrente da venda de 20 quilos de coca&iacute;na de Ademar a outro traficante local.<br /> <br /> Apesar do uso de evasivas e c&oacute;digos para evitar e dificultar a compreens&atilde;o do sentido dos di&aacute;logos e da prefer&ecirc;ncia pelo uso de telefones p&uacute;blicos, percebe-se claramente que os interlocutores negociam por telefone o tr&aacute;fico de drogas. Os contatos entre Rui e Ademar aconteciam nas cidades mato-grossenses de S&atilde;o F&eacute;lix do Araguaia e Alto da Boa Vista. As testemunhas arroladas pela defesa conhecem apenas as atividades de com&eacute;rcio e corretagem exercidas por Rui, mas n&atilde;o deixaram de apontar o v&iacute;nculo existente entre ele e Ademar. Ademar j&aacute; tem outras condena&ccedil;&otilde;es por tr&aacute;fico, inclusive relativa &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Cinco Estrelas, o que refor&ccedil;a o envolvimento de Rui na associa&ccedil;&atilde;o para o tr&aacute;fico interestadual e internacional de drogas.<br /> <br /> A senten&ccedil;a considera que a natureza e quantidade de drogas relacionadas ao delito merece especial reprova&ccedil;&atilde;o, pois o grupo do qual o condenado fazia parte ostentava consider&aacute;vel poderio econ&ocirc;mico oriundo da distribui&ccedil;&atilde;o de grande quantidade de entorpecente de gravidade elevada, como a coca&iacute;na. A culpabilidade deve ser considerada alta, uma vez que o condenado agiu com plena consci&ecirc;ncia do car&aacute;ter il&iacute;cito e grave de suas condutas. Rui j&aacute; havia sido condenado anteriormente, com tr&acirc;nsito em julgado, tamb&eacute;m por tr&aacute;fico de drogas, em 1997.</span>
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