<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Um mês depois do episódio polêmico envolvendo o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, e o promotor Alzemiro Freitas, o Procurador-Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo, resolveu sair em defesa do membro do Ministério Público Estadual (MPE).<br /> <br /> No dia 28 de abril, o promotor, que é titular da Promotoria do Patrimônio Público, protocolou na Justiça o segundo pedido de afastamento do prefeito e, dessa vez, também da secretária de Ação Social, Cleomar Ribeiro, por acúmulo indevido de cargos. Surpreso com a ação, Ronaldo Dimas classificou o pedido de afastamento, em relação a sua pessoa, como "infundado" e solicitou à Corregedoria do Ministério Público e ao Conselho Nacional do órgão (CNMP) que apurasse a conduta do promotor.<br /> <br /> Para o prefeito Dimas, as ações de Alzemiro seriam uma "antecipação do processo eleitoral" de 2016 e estariam extrapolando suas atribuições, ao utilizar do cargo de forma política para prejudicar a gestão municipal e tirar a credibilidade de Araguaína.<br /> <br /> No dia 12 de maio a Justiça determinou o afastamento da secretária Cleomar Ribeiro, mas disse que não havia provas para o afastamento do prefeito e considerou que afastá-lo do cargo seria uma "medida extrema". Já o primeiro pedido de afastamento, feito no final do ano passado, ainda não foi analisado pela Justiça.<br /> <br /> <u><strong>Procurador Geral se manifesta um mês depois</strong></u><br /> <br /> Um mês depois desse episódio, o chefe do Ministério Público Estadual disse que Alzemiro tem realizado “importante e destacado trabalho” à frente da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Araguaína.<br /> <br /> Clenan Renaut de Melo afirmou também que a atuação do promotor tem sido feita com responsabilidade, discrição e firmeza de caráter, sem fazer alarde de seu brilhantismo funcional. <em>"Tenho a certeza de que não se abaterá nem muito menos sentir-se-á amedrontado diante das últimas afirmações oriundas do Poder Executivo da municipalidade de Araguaína, posto que o nobre colega está fazendo nada mais do que o desempenho de suas funções estabelecidas pela Constituição Federal, cumprindo fielmente o papel do Ministério Público, ou seja, incumbindo-se da defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, diligenciando sempre, com prudência e severidade de juízo</em>", disse o Procurador-Geral de Justiça.</span>