Polêmica

Valderez diz que gestão Dimas tenta 'transferir a terceiros' seus próprios problemas

Valderez citou o caso dos garis, que já paralisaram a coleta de lixo diversas vezes por falta de pagamento.

Por Agnaldo Araujo 1.313
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12/09/2018 17h07 - Atualizado há 5 anos
Valderez e Ronaldo dimas

A ex-prefeita de Araguaína e atual deputada estadual Valderez Castelo Branco (PP) deu uma dura resposta à gestão de Ronaldo Dimas e falou em 'oportunismo eleitoral' na justificativa dada pela prefeitura para o bloqueio judicial de R$ 1,3 milhão.

O bloqueio ocorreu em um processo de desapropriação oriundo da gestão de Valderez e a prefeitura usou este argumento para justificar o atraso salarial dos servidores referente ao mês de agosto. No entanto, a ex-prefeita afirmou que o pagamento não está sendo efetuado na data prevista desde o início do ano.

Valderez citou também o caso dos garis, que já paralisaram a coleta de lixo diversas vezes por falta de pagamento.

Portanto, é triste assistir representantes da atual administração municipal, baseados em puro oportunismo eleitoral, tentarem transferir para terceiros os problemas causados pela sua própria administração”, rebateu Valderez.

Para a deputada, "causa estranheza que a gestão atual, que possui receitas previstas para 2018 de mais de R$ 554 milhões, afirme que o pagamento dos servidores e prestadores de serviços esteja prejudicado por causa de 0,1% de sua receita anual"

A POLÊMICA

A polêmica se refere à desapropriação de uma área de 195.752,39 m², correspondente a 774 lotes, localizados no Parque Bom Viver. A gestão Dimas afirmou que, na época, a prefeitura avaliou o terreno em apenas R$ 30.960,00.

Mas o valor foi contestado e a justiça determinou o pagamento do complemento do valor da área, avaliada em R$ 1.360.645,13, além do bloqueio das contas do município para garantir o cumprimento da decisão.

JUSTIFICATIVA DE VALDEREZ

Segundo Valderez, a desapropriação da área, em 2001, foi para beneficiar famílias que estavam sendo despejadas.

A ex-prefeita disse que as famílias já viviam há anos na área e uma ordem de desapropriação ameaçava os moradores. “Caminhões estavam na porta dessas famílias prontos para despejá-las e deixá-las sem teto. Com a regularização, foi possível resguardar o direito constitucional de moradia a essas famílias”, destacou.

Ainda segundo Valderez, após a regularização, o local recebeu pavimentação asfáltica, campo de futebol, posto de saúde e equipe da saúde da família, o PETI, Praça, saneamento básico e outros benefícios.

Portanto, o motivo da desapropriação foi legítimo: garantir moradia às famílias que estavam sendo jogadas nas ruas após as ordens de reintegração de posse”, reiterou.

Valderez destacou também que todas as gestões sucessoras tiveram ciência do andamento do processo e acrescentou que teve todas as contas da sua gestão aprovadas pelos órgãos de fiscalização.

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