<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> A deputada estadual Valderez Castelo Branco (PP) participou nesta quinta-feira (27) no auditório da Assembleia Legislativa (AL), da audiência pública sobre a polêmica em torno do transporte intermunicipal em Palmas. A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Ricardo Ayres (PSB).<br /> <br /> Em seu discurso, Valderez solicitou ao superintendente municipal de Mobilidade e Transporte, Marcelo Alves, que levasse um recado ao prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), e aos vereadores da Capital.<br /> <br /> <em>“Não queremos atrapalhar o desenvolvimento da cidade e sabemos que é um direito do prefeito fazer decretos, mas peça a ele que repense neste caso. As vans não atrapalham mototaxitas, taxitas, pois há espaço para todos. Pense no transtorno causado para os pais de famílias. Nunca vimos uma van atrapalhando, nunca vimos uma notícia de uma van carregando drogas. É apenas mais um carro que leva as pessoas em suas casas”</em>, declarou.<br /> <br /> A audiência pública contou com a presença dos deputados estaduais, Amália Santana (PT), Wanderlei Barbosa (SD), Elenil da Penha (PMDB), Luana Ribeiro (PR), Olyntho Neto (PSDB), representantes sindicais dos mototaxistas, taxistas, do sindicato dos ônibus, do sindicato das vans, além da imprensa e de membros da sociedade.<br /> <br /> <strong><u>Entenda</u></strong><br /> <br /> O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) por meio do decreto Nº 1.076, de 15 de julho de 2015, proibiu a circulação do transporte intermunicipal de micro-ônibus e a prestação de serviços, como o de buscar passageiros em casa e levá-los ao seu destino final. As vans só poderão circular nas avenidas autorizadas pela Prefeitura.<br /> <br /> Neste contexto, os representantes das cooperativas de vans de Palmas estão indignados com a decisão da Prefeitura de Palmas.<br /> <br /> O decreto continua em vigência, mas os seus efeitos foram suspensos por 30 dias para a conclusão de maiores estudos sobre os seus impactos. Neste prazo, tanto fornecedores do serviço, quanto taxistas e mototaxistas de Palmas poderão apresentar as suas propostas para uma solução do impasse que deve ser apresentado pela prefeitura dia 15 de setembro, data em que entrará de fato em vigência o Decreto.</span>