Na base aliada ou não?

Vereadora se diz perseguida e pede intervenção na direção do Patriota em Gurupi

Presidente do partido criticou a postura da parlamentar.

Por Joselita Matos 657
Comentários (0)

01/07/2021 11h25 - Atualizado há 2 anos
Vereadora do Patriota em Gurupi pede intervenção no seu partido

A vereadora Leda Perini, de Gurupi, afirmou que está sendo perseguida pelo seu próprio partido, o Patriota, depois que uma matéria foi veiculada na imprensa local colocando-a como integrante da base da prefeita Josi Nunes (PSL).

Em nota, a vereadora disse que a presidente municipal do partido, Ursula Meyer, faz acusações de forma 'insensata' sobre a sua postura como legisladora.

Leda Perini destaca que a campanha eleitoral ficou no passado e que "a cadeira de legisladora não está disponível para realizar caprichos e sanar a ânsia por poder de quem quer que seja".

‌Finalizando a nota, a vereadora pede a intervenção da Executiva Estadual na presidência municipal. “Para que tenhamos um representante à altura do Partido com moralidade, respeito, trabalho sério e prestações de contas financeiras", declarou Leda.

VEJA MAIS

NOTA DO DIRETÓRIO MUNICIPAL

Em nota de repúdio, a Comissão Executiva Municipal do Patriota afirma que o diretório reuniu-se em novembro do ano passado para definir sobre ações e atuações políticas desempenhadas pela vereadora eleita Leda Perini.

Um dos pontos ali tratados foi especificamente quanto ao posicionamento de NEUTRALIDADE do partido, e da vereadora eleita, em relação à gestão da prefeita JOSI NUNES sendo que os projetos apresentados pelos Partidos da ‘Base’ ou ‘Oposição’ à Prefeita, seriam analisados pelo diretório do Partido Patriota e, sendo as mesmas em benefício da cidade (pró-cidade e a melhoria do povo) seriam apoiados, independente de quem fosse a propositura”, explica a nota.

Contudo, segundo a Executiva Municipal, a vereadora está se posicionado como base da prefeita, descumprindo a resolução tomada pelo partido e afrontando as diretrizes partidárias que foram votadas e aprovadas em colegiado.

A nota do partido diz que os Tribunais Superiores firmaram o entendimento de que o mandato político não é do indivíduo que está no exercício, mas do partido pelo qual fora eleito.

"Vale ainda destacar que a vereadora age como parlamentar independentemente de partido, como se estivesse chegado sem nenhuma ajuda ao posto que ocupa, considerando os outros doze então candidatos”, ressalta o partido.

E finaliza: "Temos a ausência total de qualquer comunicação por parte da vereadora com suas bases partidárias”.

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.