Araguaína

Câmara debate dívida do Governo com Instituto de Doenças Renais a pedido de Wagner Enoque

Segundo Wagner Enoque, o Governo não vem cumprindo com suas obrigações desde o início de fevereiro deste ano.

Por Márcia Costa
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27/08/2019 14h35 - Atualizado há 4 anos
Debate ocorreu nesta segunda-feira, 26

A pedido do vereador Wagner Enoque, a Câmara Municipal de Araguaína recebeu nesta segunda-feira (26) o representante do Instituto de Doenças Renais do Tocantins e alguns pacientes que fazem hemodiálise para discutir sobre a dívida do Governo do Estado com a instituição.

Muitas pessoas estão sofrendo com a falta de repasse do Governo, conheço pessoas que fazem tratamento há 23 anos. Buscamos com o debate provocar uma ação do Governo do Estado, pois as pessoas precisam ser atendidas com dignidade, elas buscam viver e isso é impossível sem o tratamento", disse o vereador.

Segundo Wagner Enoque, o Governo do Estado não vem cumprindo com suas obrigações desde o início de fevereiro deste ano, deixando de repassar o valor dos serviços prestados. De um total de R$ 2.700.000,00, foi depositado apenas 487.000,00 em 08 de agosto.

Conforme o advogado do instituto, Sandro Oliveira, o problema da falta de repasses fez com que a instituição gastasse as reservas financeiras que tinha.

"Não tem recurso para manter estrutura, nem funcionários ou prestadores de produtos. No início de junho, informamos que o instituto pararia porque não temos mais condições. Não sabemos o porquê e nem onde está o dinheiro que devia ser repassado. Nunca vivemos numa situação tão complicada como agora”, afirmou Sandro Oliveira.

Os pacientes do instituto temem que a dívida do Governo continue acumulando e que o tratamento de hemodiálise seja suspenso.

"Não é a primeira vez que isso acontece. Faço tratamento há 8 anos e sei que é algo vital para nossa vida. Não tem como substituir e nem dar o jeitinho brasileiro. Faço tratamento 3 vezes por semana e conhecia paciente que fazia do meu lado e que faltou uma sessão, não resistiu e morreu. Já pensou se a clínica fechar? Seria uma tragédia geral”, disse o paciente Romildo Barbosa.

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