A ex-servidora foi nomeada em outubro de 2017 e exonerada em março de 2018.
Uma ex-servidora do Governo do Tocantins é suspeita de ter sido nomeada num cargo em comissão enquanto cursava medicina no Paraguai. Agora, ela está na mira do Ministério Público Estadual (MPE).
A investigação do órgão de fiscalização iniciou em dezembro de 2018 e busca colher provas da possível ilegalidade. O caso está sob a responsabilidade do promotor de Justiça Edson Azambuja, da 9ª Promotoria de Justiça da Capital.
A ex-servidora investigada é Marielen Rocha Chaves. Em consulta ao Portal da Transparência do Tocantins, o MPE constatou que ela foi nomeada para o cargo de assessora especial com lotação no Gabinete do Presidente do Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Intertins) em 03 de outubro de 2017.
Marielen foi exonerada do cargo em 12 de março de 2018, pouco antes do atual governador Mauro Carlesse assumir o Governo do Estado. A remuneração dela era de R$ 3,3 mil.
Para confirmar os estudos no exterior, o MPE pediu à Polícia Federal no Tocantins cópia de Certidão de Movimentos Migratórios em nome de Marielen referente ao período de janeiro de 2017 a março de 2018.
Já ao presidente do Itertins, o órgão requereu em 10 dias a folha de frequência de Marielen, nome do chefe imediato e a ficha financeira dela.
Há poucos meses, a Polícia Civil descobriu que uma enfermeira do Hospital Regional de Araguaína também estudava medicina no exterior.
OUTRO LADO
Procurado, o Governo do Tocantins, através da Secretaria de Estado da Comunicação, informou que Marielen Rocha não ocupa nenhum cargo na atual gestão, pois perdeu o vínculo em março de 2018.
Marielen Rocha não foi encontrada. O espaço está aberto.