Norte do Estado

Em novo inquérito, MPE mira responsáveis por lixo enterrado na fazenda da família Olinto

O lixo foi encontrado enterrado na Fazenda Caeté, localizada no Município de Wanderlândia.

Por Agnaldo Araujo 800
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30/01/2019 09h05 - Atualizado há 5 anos
Lixo enterrado na fazenda

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um novo inquérito para identificar os responsáveis pelo lixo hospitalar que estava enterrado na Fazenda Caeté, localizada no Município de Wanderlândia, norte do Estado.

O lixo foi encontrado no dia 24 de novembro de 2018 em operação da Polícia Civil. Uma retroescavadeira foi usada para desenterrar todo o material. Havia frascos de remédios, ampolas, seringas, agulhas e muitas sacolas com materiais cirúrgicos.

Conforme o MPE, a fazenda pertence à empresa Pronorte Empreendimentos Rurais, que tem como sócio-administrador o ex-juiz eleitoral e advogado Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB).

A fazenda também está ligada à empresa Luan Participações, que também tem no quadro de sócios-administradores o deputado Olyntho Neto e seu irmão, Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira.

O inquérito foi instaurado no dia 25 de janeiro pelo promotor de justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira. O órgão requisitou no prazo de 10 dias uma vistoria técnico-ambiental a ser realizada pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoma), do MPE.

Ao Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e Município de Wanderlândia foram solicitadas cópias do auto de infração ambiental e das medidas adotadas para o plano de recuperação ambiental.

Indiciados

Na segunda-feira (28), a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o escândalo do lixo hospitalar armazenado ilegalmente em um galpão do Distrito Agroindustrial de Araguaína (Daiara) e encaminhou o relatório ao Ministério Público Estadual.

Foram indiciados João Olinto Garcia e seus filhos Luiz Olinto e Rodolfo Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, além de funcionários e quatro empresas. O deputado Olyntho Neto deve ser alvo de outro inquérito por ter foro privilegiado.

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