Polêmica

Promotor pede sigilo absoluto de processo sobre prisão preventiva do pastor Nelcivan

Sigilo para que o processo transcorra de forma 'tranquila e sem sobressaltos', diz.

Por Redação 3.046
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03/05/2019 11h04 - Atualizado há 4 anos
Pedido de prisão será decidido nos próximos dias

Devido à repercussão do pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Militar do Tocantins contra o pastor e cabo Nelcivan Costa Feitosa, o Ministério Público Estadual solicitou o sigilo absoluto dos autos.

Nelcivan é acusado de cometer o crime previsto no artigo 166 do Código Penal Militar por ofender o Comandante-Geral da PM. O juiz José Ribamar Mendes Júnior só decidirá sobre a prisão após o parecer do MPE.

Porém, antes de se manifestar, o promotor Fábio Vasconcellos Lang quer ter acesso à ficha criminal do pastor e também aos vídeos e áudios gravados por ele. Além disso, o promotor quer sigilo total dos autos.

"Pugna pela Decretação do SIGILO destes autos, em seu nível maior, para que a persecução penal transcorra de forma tranquila e sem sobressaltos", pede o promotor.

O pedido de prisão aponta que em 15 de fevereiro deste ano o pastor Nelcivan chamou o comandante-geral de ‘assassino’ e ainda teria dito que ele ‘manda matar’ e que ‘no Tocantins existe coronel que estuprou policial feminina’.

Além disso, o pedido também menciona que Nelcivan estaria criticando insistentemente nas redes sociais os atos do Governo do Estado na figura do governador Mauro Carlesse.

O QUE DIZ O ART. 166.

166 - Publicar o militar ou assemelhado, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do Governo:

Pena - detenção, de dois meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

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