Emissora pública

'Todos perdem com o fim da Redesat, não só os jornalistas', diz presidente do Sindjor

A emissora de TV permanecerá no ar por enquanto, porém, apenas com a programação de instituição.

Por Weslene Rocha 1.047
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05/01/2019 08h34 - Atualizado há 5 anos
Sede da Redesat

Depois da estrutura da Redesat (TVE) ter sido incorporada à Unitins (Universidade Estadual do Tocantins), servidores se reuniram para manifestações contrárias nesta semana.

Em nota, a Associação de Servidores da Redesat disse que o anúncio de extinção da TV e incorporação de sua estrutura à Unitins deixou um clima de comoção geral.

Na manhã desta sexta-feira (04), o reitor da Unitins, Augusto de Rezende Campos, reuniu-se com a comissão de estudos para discutir as ações a serem tomadas.

Depois do encontro, ficou decidido que serão atendidos os propósitos de buscar a melhor forma de retornar às atividades da emissora, ajustando entendimentos do Governo com a proposta da TV.

Fo acordado ainda que, por enquanto, a emissora de TV permanecerá no ar, porém, apenas com a programação de rede. A Rádio 96FM continuará com sua programação.

Sobre a situação, a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Tocantins (Sindjor), Alessandra Bacelar, disse que o jornalismo tem sido alvo de ataques recentes em várias  frentes políticas.

"Particularmente, no Tocantins, acabar com uma emissora pública, que tem em sua missão fazer jornalismo interpretativo, voltado para o cidadão, pode ser um retrocesso. Porque poderá significar a perda de vagas para os profissionais e também espaço para aprendizado dos estudantes da área", disse Alessandra.

Ela também afirmou que a perda mais considerável será para a sociedade. "O cidadão perderá mais um canal local de informação, aliado à parte educativa e cultural, pois essas e outras áreas deixarão de ter um importante espaço de divulgação, tendo em vista que atualmente a emissora é a de maior alcance no Estado, isso sem falar na divulgação das potencialidades turísticas do Tocantins", completou a presidente.

Para Alessandra Bacelar, os jornalistas foram às ruas protestar porque eles perderão o emprego diretamente, mas todo o Tocantins também será prejudicado.

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