Além do presidente eleito, Júnior Geo (PROS) e Luana Ribeiro (PSDB) também estavam na disputa.
O plenário da Assembleia Legislativa ficou completamente lotada na manhã dessa sexta-feira (01) durante a posse dos deputados estaduais eleitos para mandato até 2022.
A solenidade ocorreu em meio à repercussão de mais uma fase da operação da Polícia Civil que investiga servidores 'fantasmas' nos órgãos públicos do Tocantins e cumpriu mandados na AL nesta quinta-feira (31), nos gabinetes de Toinho Andrade e Amélio Cayres.
Após a posse dos deputados, a então presidente da Casa, deputada Luana Ribeiro (PSDB), solicitou recesso de uma hora para registro das chapas que pretendiam disputar a presidência.
Toinho Andrade (PHS), Júnior Geo (PROS) e Luana Ribeiro (PSDB) colocaram os nomes na disputa. Fabion Gomes (PR) recuou de última hora. Ao final da votação, Toinho Andrade (PHS) foi eleito para o biênio 2019-2021 com 21 dos 24 votos. Ele era o candidato apoiado pelo governador Mauro Carlesse, que atuou forte na articulação.
Os demais membros da Mesa Diretora são: Eduardo do Dertins (PPS) - vice-presidente, Nilton Franco (MDB) - 1º vice-presidente; Jorge Frederico (MDB) - 1º secretário; Cleiton Cardoso (PTC) - 2º secretário; Vanda Monteiro (PSL) - 3ª secretária e Amália Santana (PT) - 4ª secretária.
Dos 24 parlamentares que tomaram posse, 16 foram reeleitos. Entre os oito novatos, quatro vieram para seu primeiro mandato direto da Câmara de Vereadores de Palmas: Léo Barbosa (SD) Professor Júnior Geo (PROS), Vanda Monteiro (PSL) e Yvori de Lira (PPL).
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) é o partido com maior número de eleitos, com cinco deputados. O parlamentar mais votado foi o ex-vereador da capital, Léo Barbosa (SD).
A deputada Cláudia Lelis (PV) falou sobre a investigação da Polícia e prometeu ser uma parlamentar do povo. "Fizemos um compromisso de um mandato popular. Não serei nem situação nem oposição. Iremos fazer um mandato entregue à população do Tocantins. Temos acompanhado essa operação da Polícia Civil e acredito que toda investigação tem que ser levada a sério, mas por enquanto é só uma investigação. Ainda não temos fatos concretos para dizer que alguém vai ser realmente condenado ou não" disse.