Araguaína

Pacientes do Hospital Municipal de Araguaína e UPA recebem orientações sobre combate à Hanseníase

Por Redação AF
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27/01/2016 10h47 - Atualizado há 5 anos
Pacientes do Hospital Municipal de Araguaína e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araguaína Sul receberam esclarecimentos sobre o combate à Hanseníase. Pequenas palestras aconteceram na manhã e tarde da última terça-feira (26), como parte do Dia Nacional de Combate à Hanseníase, celebrado em 25 de janeiro. A responsável pelo Núcleo de Educação Permanente do HMA, Sivanilda Mariano de Sousa, explica que as orientações acontecem não só para pacientes, mas também para colaboradores, em razão das muitas dúvidas que ainda existem sobre a doença. “A comissão de humanização tem justamente esse propósito de levar esclarecimentos para que a pessoa comece o quanto antes o tratamento. Quando detectamos pacientes na UPA ou HMA, imediatamente fazemos os devidos encaminhamentos”. Sintomas As palestras foram ministradas por servidores de unidades básicas de saúde do município, que fazem o primeiro atendimento aos portadores da doença. Segundo a enfermeira Lidiana Rosa Portilho, a detecção da Hanseníase pode ser feita pela própria pessoa. “As manchas são avermelhadas ou esbranquiçadas, bem delimitadas, com perda ou diminuição da sensibilidade”, explica Lidiana. Nódulos elevados (alto relevo) na pele com líquido embaixo também são sinais da Hanseníase. É comum, também, a perda da força nas pernas e braços, membros mais atingidos pela doença, e perda de pelos nos locais da mancha. Contágio A transmissão da Hanseníase acontece apenas por meio das gotículas (saliva) de tosse ou espirro. O período de incubação da doença é de cinco a 10 anos. “, alerta Lidiana. Tratamento A dona de casa Maria Soraia está familiarizada com as explicações dadas pelo palestrante. “Minha vizinha tem Hanseníase e está fazendo o tratamento. Se alguém lá em casa tiver algum dos sintomas, vou saber na hora o que é e vou mandar direto para o médico”. A Hanseníase tem cura. O tratamento é totalmente gratuito, acontece principalmente nas unidades básicas de saúde e dura de seis meses a um ano. “E, iniciada a medicação, a doença deixa de ser transmissível”, completa a enfermeira. “É preciso combater, antes de tudo, o preconceito e a desinformação. Muitas pessoas não aceitam estar com a doença e não procuram tratamento. Nos casos de suspeitas, temos uma parceria com o Hospital de Doenças Tropicais da cidade para mais apoio”, conclui Lidiana. O sistema público de saúde conta com telefones para mais informações sobre a Haseníase: (63) 3411-7033 (Vigilância Epidemiológica do município) (63) 3411-2593 (Esclarecimento de dúvidas) 0800 642 7100 (Tele Hansen – Nacional)

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