Nielcem Fernandes //AF Notícias Os cinco candidatos que estão na disputa ao Palácio Araguaia nas eleições de 7 de outubro entregaram suas declarações de bens ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Os valores informados variam de zero a quase R$ 17 milhões.
AMASTHA O ex-prefeito de Palmas,
Carlos Amastha (PSB), e seu vice, o empresário
Oswaldo Stival (PSDB), são os mais abastados nesta eleição. Amastha declarou possuir R$ 16,7 milhões em bens e Stival, R$ 13,2 milhões. Em 2012, ano em que Amastha entrou para a política, ele declarou patrimônio de R$ 18,1 milhões. Na reeleição em 2016, a declaração saltou para R$ 21 milhões. Já na recente eleição suplementar para governador, o ex-prefeito informou R$ 15,7 milhões - perda de R$ 5,3 milhões.
CARLESSE O atual governador
Mauro Carlesse (PHS), candidato à reeleição pela coligação ‘
Governo de Atitude’, aparece em segundo lugar com uma declaração de R$ 1,8 milhão. Em 2014, quando fora eleito deputado estadual,
Carlesse declarou patrimônio de R$ 35,2 milhões. Já na eleição suplementar ele informou apenas R$ 2,9 milhões. O vice-governador
Wanderlei Barbosa (PHS) declarou ter R$ 1,6 milhão em bens.
CÉSAR SIMONI O ex-secretário de Estado da Segurança Pública e promotor de justiça aposentado,
César Simoni (PSL) declarou patrimônio de R$ 1,6 milhão. É a primeira vez que ele disputa uma eleição. Seu candidato a vice, o médico
Paulo Lima (PSL) declarou R$ 1,2 milhão.
MÁRLON REIS O ex-juiz
Márlon Reis (REDE) informou a menor quantia entre os candidatos ao Governo do Tocantins, R$ 840 mil. Na suplementar ele declarou ter R$ 1.080.000,00 em bens.
José Geraldo (PTB), ex-deputado e candidato a vice-governador, declarou R$ 1,6 milhão.
BERNADETE A candidata do PSOL,
Bernadete Aparecida e o seu vice
Ney Bobson, também do PSOL, não declararam nenhum patrimônio à justiça eleitoral. Somados, os bens dos candidatos chegam a um total de R$ 20,9 milhões.
DECLARAÇÃO FALSA É CRIME! Álvaro Manzano, procurador regional Eleitoral no Tocantins, alertou sobre a veracidade dos bens declarados pelos candidatos. Caso haja fraude nas declarações, os candidatos podem responder por crime de falsidade ideológica. Independente dos recursos declarados, o limite de gastos para todos os candidatos para a campanha do primeiro turno é de R$ 4,9 milhões.