Impugnação de edital

SEET pede impugnação do edital da saúde em Gurupi devido a baixos salários

Por Agnaldo Araujo
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15/10/2016 09h18 - Atualizado há 5 anos
O Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) protocolou um pedido de impugnação do edital 002 do concurso da prefeitura de Gurupi (TO), destinado ao quadro da saúde. O Seet já emitiu nota de repúdio manifestado indignação com os baixos salários oferecidos no concurso, sendo R$ 880 para técnico em enfermagem e R$ 884 para enfermeiro. O pedido alega que o edital desobedece a lei de revisão anual, previsto no plano de carreira do município que ainda não foi aplicada e a necessidade de revisão na remuneração dos cargos propostos, pois, os mesmos estão muito abaixo dos valores praticados nos municípios do Tocantins. Por exemplo, o município de Dianópolis, que é menor do que Gurupi, lançou concurso oferecendo salário de R$ 3.000 para o cargo de enfermeiro. De acordo com o presidente do Seet, Claudean Pereira Lima, esta é uma das medidas que a entidade tomará para que esta demanda seja resolvida. “Estamos pedindo a impugnação do concurso para que a entidade possa ter tempo para resolver esta demanda. Já na próxima semana estaremos indo a Gurupi para tratar do assunto com o prefeito do município", pontuou o presidente. Entenda o caso A prefeitura de Gurupi lançou edital de concurso público para o quadro da saúde que oferece o salário inicial de carreira de R$ 880 para o cargo de técnico em enfermagem e de R$ 884 para o cargo de enfermeiro. Os baixos salários levou o sindicato da categoria a emitir uma nota de repúdio. “Os salários oferecidos demostram o total desrespeito por parte do prefeito reeleito com a categoria" afirmou o presidente do Seet na manifestação. Ele ainda acrescentou que a remuneração não possui respaldo sequer em pesquisas de mercado, sendo que tal valor encontra-se muito abaixo do praticado no Governo do Estadual e nos estabelecimentos privados do nosso Estado. “A remuneração proposta demonstra, por parte da gestão pública, o desconhecimento, o não reconhecimento e a desvalorização desses profissionais”, ainda pontuou.

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