Tocantins

Sindicato dos servidores pede impeachment de Marcelo Miranda; greve segue por tempo indeterminado

Por Agnaldo Araujo
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13/10/2016 17h39 - Atualizado há 5 anos
Nesta quinta-feira (13/10), o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) realizou uma consulta aos grevistas representados pela entidade, com o objetivo de avaliar a atual conjuntura da negociação da data-base e de conhecer as opiniões e propostas dos servidores públicos para novos rumos na negociação. “Após 66 dias de greve, é normal que façamos essas consultas porque é das concentrações que vêm os direcionamentos para a nossa tomada de decisões. É a base quem decide e é nosso dever analisar o cenário e buscar todos os caminhos possíveis para garantir o direito do servidor”, contou o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro. Houve reuniões com votações coordenadas por representantes do sindicato nas seguintes cidades: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Miracema, Miranorte, Pedro Afonso, Guaraí, Taguatinga, Tocantinópolis, Dianópolis, Paraíso do Tocantins, Colinas, Natividade, Augustinópolis e Araguatins. Nas reuniões, o Sisepe explicou os efeitos das duas determinações judiciais emitidas recentemente pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO). Diante desse cenário e da falta de atitude do Governo em solucionar o impasse e pagar os direitos da categoria, a maioria dos grevistas decidiu pela continuação da greve por tempo indeterminado. Também foi aprovado o ingresso de ação judicial cobrando o pagamento da data-base 2016, haja vista que no caso dos retroativos de 2015 já existe ação judicial proposta pelo Sisepe e que está tramitando na 2ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas. Impeachment Outra deliberação das reuniões foi o ingresso de pedido de impeachment do Governador Marcelo Miranda. O presidente propôs a medida e os grevistas aprovaram. O pedido será protocolado por Cleiton Pinheiro e também pelo servidor lotado no Ministério Público Estadual, Gustavo Menezes. Cabe ressaltar que nenhum dos dois tem filiação partidária. Segundo eles, haverá um lançamento oficial da campanha em favor do impeachment e em seguida, os grevistas poderão ajudar colhendo assinaturas na comunidade em geral para que se construa um abaixo-assinado em apoio ao pedido de impeachment. (Ascom - Sisepe)

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