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O IP é a sigla para Internet Protocol, ou protocolo da internet.
Num momento histórico em que os serviços do dia a dia passam pelo processo de digitalização, dependemos cada vez mais de nossos celulares, nomes de usuário e senhas. Embora isso traga praticidades inéditas, também abre vulnerabilidades de segurança importantes.
Um elemento dos serviços digitais que permite que a internet como a conhecemos funcione é também uma possível porta de entrada para que criminosos virtuais monitorem nossa atividade em ambiente digital: trata-se do IP. Entenda a seguir de que se trata, de como protegê-lo e das consequências de não protegê-lo.
O IP é a sigla para Internet Protocol, ou protocolo da internet. É uma identificação numérica dada a cada dispositivo que acessa a internet, comunicando-se com outros dispositivos. Todo celular e computador tem um IP atribuído a si, assim como todo servidor que media o acesso à internet.
Muitas pessoas se perguntam: “como faço para saber meu IP”? O IP pode ser descoberto facilmente. Ele é revelado a todo site que acessamos, que mantém o registro de seus visitantes. Porém, ele permite identificar algumas informações importantes sobre os usuários de internet e servidores, como veremos a seguir. Por isso, é recomendável protegê-lo de usuários maliciosos.
Uma das maneiras mais populares e eficazes de proteção é contratar uma VPN. Esse tipo de serviço estabelece uma conexão privada à internet, o que permite “maquiar” o IP de quem navega na internet, usando o IP de um servidor privado. Alguns serviços oferecem IPs diferentes para cada indivíduo (chamados “IPs dedicados”), enquanto outros mais simples compartilham o mesmo IP de seus servidores privados entre vários usuários.
As operadoras de internet intermediam nosso acesso à rede. Por isso, elas têm acesso ao endereço IP de seus clientes. Esse endereço revela as seguintes informações de acesso:
Portanto, outros agentes além dos provedores que consigam o acesso ao IP de alguém obterão também esses dados.
Restringir serviços geograficamente
Sabe aquela série ou filme que você gostaria de rever, mas saiu do catálogo da Netflix? Talvez ele ainda esteja disponível na plataforma, mas em outro país. Mas você não terá acesso a esse título, pois a empresa bloqueia o acesso a certos conteúdos dependendo da localização dos usuários.
Restringir o acesso dessa maneira depende da identificação e bloqueio do IP, com base na localização do cliente. Com o uso de uma VPN, especialmente as de IP dedicado, muitas vezes é possível transpor esse obstáculo.
Executar ataques DoS e DDoS
Embora não sejam graves como infecções de dispositivos por vírus, ataques DoS e DDoS podem gerar transtornos ao navegar na internet. O ataque DoS é uma maneira de negar o acesso de alguém a um destino na internet, como sites ou a conta de e-mail, sobrecarregando tal destino com pedidos de acesso. Por outro lado, o ataque DDoS é um ataque DoS distribuído, com diversas máquinas obstruindo o acesso com uma sobrecarga de pedidos de acesso. Ao usar uma VPN ou de outra forma disfarçar o IP, é possível bloquear investidas desse tipo.
Como já mencionado, o endereço IP revela informações como o provedor de internet usado para navegação, cidade e localização geográfica aproximada. Embora todos sites deixem registrados o endereço IP que os visita, essas informações podem ser prejudiciais se acumuladas nas mãos de agentes digitais maliciosos, como cibercriminosos.
Cibercriminosos identificam vítimas cruzando dados que conseguem virtualmente. Se forem combinados com e-mail, CPF e nome completo de um indivíduo, por exemplo, podem ser usados para usar o nome de vítimas em golpes contra terceiros.
Também dessa forma se facilita a prática do doxing, que nada mais é expor informações sensíveis de alguém a centenas ou milhares de pessoas na internet, visando ao constrangimento ou a outro tipo de dano a um indivíduo.
Muitos anunciantes conseguem introduzir rastreadores em artigos online, de modo que anúncios possam ser personalizados e direcionados a quem os acessa. Isso pode resultar no envio de spams, malas diretas e outras comunicações publicitárias relacionadas ao artigo lido, sem solicitação por parte dos usuários.