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Denúncia

Ex-funcionário da OpenAI, que denunciou práticas da companhia, é encontrado morto

Balaji ficou conhecido por denunciar publicamente o uso indevido de dados.

Por Narciso Barone
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16/12/2024 10h39 - Atualizado há 2 meses
Ex-funcionário da OpenAI, que denunciou práticas da companhia, é encontrado morto

Suchir Balaji, ex-pesquisador da OpenAI, foi encontrado morto em seu apartamento em São Francisco no dia 26 de novembro. Com apenas 26 anos, Balaji ficou conhecido por denunciar publicamente o uso indevido de dados protegidos por direitos autorais pela OpenAI, empresa responsável por modelos de inteligência artificial como o ChatGPT.

Pedido de demissão e críticas à OpenAI

Balaji pediu demissão da OpenAI em agosto de 2024, alegando que suas preocupações com a ética da empresa eram incompatíveis com sua permanência. Dois meses depois, em uma entrevista ao The New York Times, ele criticou a companhia por utilizar dados protegidos por direitos autorais no treinamento de seus modelos de IA, argumentando que tais práticas violavam a legislação vigente.

“Se você acredita no que eu acredito, você deve simplesmente deixar a empresa”, declarou ele. Após deixar seu cargo, Balaji não assumiu outra posição profissional e se dedicava a projetos pessoais enquanto processava a OpenAI junto com outros autores prejudicados.

A versão da OpenAI sobre os dados protegidos

Em resposta às críticas, a OpenAI defendeu-se alegando que utiliza apenas dados publicamente disponíveis e que seus modelos de IA observam os princípios de “uso justo” e precedentes legais. A empresa declarou ao NYT em outubro que considera o uso desses dados essencial para a inovação tecnológica e a competitividade dos EUA.

“Consideramos esse princípio justo para os criadores, necessário para os inovadores e fundamental para a competitividade dos EUA”, informou a companhia.

A trajetória de Suchir Balaji na IA

Suchir Balaji nasceu e cresceu em Cupertino, Califórnia, e demonstrou interesse em inteligência artificial desde 2013, quando a tecnologia apresentada pela DeepMind o impressionou. Em 2020, após se formar na Universidade da Califórnia, Berkeley, ele ingressou na OpenAI com a visão de que a IA poderia ajudar a resolver problemas globais, como doenças e envelhecimento.

“Eu achava que a IA era algo que poderia ser usado para resolver problemas insolúveis, como curar doenças e interromper o envelhecimento”, comentou ele em sua entrevista ao NYT.

Mistério em torno de sua morte

No dia 26 de novembro, o Departamento de Polícia de São Francisco encontrou Balaji morto em sua residência durante uma verificação de bem-estar. Segundo o comunicado, não havia sinais de crime no local.

A OpenAI expressou condolências em um comunicado oficial: “Estamos devastados ao saber dessa notícia incrivelmente triste e nossos corações estão com os entes queridos de Suchir durante esse momento difícil.”

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