O integrante do Balé Popular do Tocantins, Maicon Cardoso, foi selecionado para participar de intercâmbio em uma das mais importantes escolas de dança dos Estados Unidos, o Joffrey Ballet. A desenvoltura do bailarino fez com que ele fosse o único do Estado a ser contemplado pelo programa de bolsas da instituição. Maicon vai estudar balé durante um mês, em Nova York, com bolsa de 75%. A escola tem mais de cinquenta anos de existência e se mantém entre os primeiros lugares na lista das principais companhias americanas de balé. Esta é a segunda seleção em que ele é aprovado, nos últimos três meses. Em novembro do ano passado, Maicon foi selecionado como bolsista na American Academy of Ballet, também em Nova York. “
É uma alegria imensa ter sido aprovado em mais uma audição internacional, mal estou acreditando”, contou empolgado.
Balé popular O Balé Popular do Tocantins é um projeto do Governo do Estado desenvolvido pela Secretaria da Educação, Juventude e Esportes. A companhia, formada por estudantes de Palmas, foi criada com o objetivo de promover o desenvolvimento integral dos alunos através do estudo teórico e prático da dança.
Perfil Maicon é natural de Mato Grosso, mas vive na capital do Tocantins desde os 7 anos de idade. O estudante de teatro da Universidade Federal do Tocantins deu seus primeiros passos na dança há cerca de cinco anos e não imaginava alcançar voos tão altos. “
Eu estava terminando o ensino fundamental e fui convidado para participar de uma apresentação na escola e gostei. Eu era do karatê, nunca tinha pensado em dançar, foi uma surpresa saber que eu levava jeito”, relata. Mas a experiência foi breve. No ensino médio, que cursou no Centro de Ensino Médio Castro Alves, ele voltou a dançar esporadicamente até conhecer o Balé Popular do Tocantins em 2013, período em que deu início aos estudos da dança pra valer. “
Se há cinco anos me dissessem que eu iria ser bailarino, eu iria sorrir, mas hoje vejo como foi maravilhoso ter entrado para a companhia. Foi lá que construí a minha base, onde aprendi a ser mais disciplinado. No Balé somos muito incentivados a acreditar no nosso potencial e isso me fez ver que eu tenho talento e que posso ir longe, se me dedicar. Acredito que todo esse aprendizado foi imprescindível para a aprovação nas duas audições”, destaca.