Pandemia

Sem trabalho na pandemia, profissionais de eventos criam associação no Tocantins

A missão da entidade é atuar em defesa do profissional de evento.

Por Redação
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17/06/2021 08h51 - Atualizado há 2 anos
Associação vai lutar pelo retorno dos eventos no Tocantins

Foi criada nesta terça-feira (15) a Associação Tocantinense dos Profissionais de Eventos (Atope). A proposta de uma entidade que represente os interesses dos profissionais de eventos surgiu após várias tentativas fracassadas de negociar com a gestão pública o retorno gradual de algumas atividades. O presidente da entidade é o músico Rairivaldo Novaes Kós Araújo (Badinho Araújo).

“Talvez, pela correria diária do profissional de eventos, que trabalha diuturnamente, a concretização da criação da nossa associação tenha demorado tanto”, explica Badinho, ressaltando que os inúmeros decretos editados pelo poder publico penalizam diretamente o setor. “Temos muita consciência de que agora a batalha vai começar”, prevê o presidente da Atope.

A missão da entidade é atuar em defesa do profissional de evento, congregando desde pessoas físicas (como garçons, cozinheiras, seguranças e músicos), até empresários e MEIs. Essa defesa pode ocorrer na forma de orientação jurídica, assistência social e outros tipos de assessoramento tão importante neste tempo de pandemia. “Também queremos oferecer cursos de capacitação, entregando ao mercado um profissional mais bem qualificado, preparado e desejado”, antecipa o presidente.

Badinho disse que a Atope entrará com ações judiciais para garantir que os profissionais de eventos possam voltar a trabalhar. “Para se ter uma ideia de como o setor de eventos está penalizado, no ano passado, no começo da pandemia, fizemos lives para arrecadar alimentos para doar a colegas que ficaram sem ter comida na mesa; hoje, colegas que naquela ocasião doaram até 20 cestas básicas, agora estão eles próprios precisando de ajuda”, lamenta o presidente.

De acordo com o presidente, desde o início da pandemia os profissionais de eventos tentam dialogar com o poder público para encontrar uma forma de trabalharem, mantendo os protocolos de segurança. “Agora, vamos buscar o diálogo enquanto entidade representativa”, encerrou o presidente.

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