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Trump pressiona Rússia com ameaça de novas sanções para encerrar guerra na Ucrânia

A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022, com tropas entrando no território ucraniano.

Por Mariana Dias
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23/01/2025 11h24 - Atualizado há 3 semanas
Trump pressiona Rússia com ameaça de novas sanções para encerrar conflito na Ucrânia

Em uma publicação recente nas redes sociais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que poderá impor novas sanções e tarifas contra a Rússia se a guerra na Ucrânia não for encerrada. Trump enfatizou que não deseja prejudicar a Rússia, afirmando que "ama o povo russo" e que sempre teve um bom relacionamento com Vladimir Putin, mas fez um ultimato ao líder russo.

Mensagem nas redes sociais

Trump escreveu: “Farei um grande FAVOR à Rússia, cuja economia está falhando, e ao presidente Putin. Acertem agora e PAREM com essa guerra ridícula! SÓ VAI PIORAR”, acrescentando que “podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil”.

Possíveis sanções e tarifas

Trump deixou claro que está disposto a aplicar mais sanções à Rússia. Ele afirmou: “Se não fizermos um ‘acordo’, e logo, não tenho outra escolha a não ser impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções em qualquer coisa vendida pela Rússia aos Estados Unidos e vários outros ‘países participantes’. Vamos acabar com essa guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente!”.

Contexto da guerra na Ucrânia

A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022, com tropas entrando no território ucraniano por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país aliado do Kremlin. Nos primeiros dias, as forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos, mas os ucranianos mantiveram o controle de Kiev, apesar dos ataques. A invasão foi amplamente criticada e o Kremlin enfrentou sanções econômicas do Ocidente.

Escalada de tensão

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia atingiu um ponto crítico. As tensões aumentaram quando Putin ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

Ofensiva Ucraniana e resposta russa

O lançamento do míssil ocorreu após a Ucrânia realizar uma ofensiva dentro do território russo, utilizando armamentos fornecidos por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está utilizando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não confirmaram nem negaram o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, afirmou que as forças russas estão avançando mais efetivamente e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora não tenha dado detalhes. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia.

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