Falsa identidade também

Falso fisioterapeuta é indiciado por violação sexual de mulher em clínica de Araguaína

Homem convenceu a vítima a acompanhá-lo até uma sala da clínica.

Por Redação 2.796
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16/11/2021 14h28 - Atualizado há 2 anos
Viatura da Polícia Civil do Tocantins

Um falso fisioterapeuta, de 39 anos, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de violação sexual mediante fraude e falsa identidade, que teriam sido praticados contra uma mulher dentro de uma clínica na cidade de Araguaína, no norte do Estado. 

Conforme as investigações da Polícia Civil, a vítima, uma mulher de 25 anos, após passar por um procedimento de curetagem, pois havia perdido o seu bebê, dirigiu-se até uma clínica para realizar um exame de tireoide, e enquanto aguardava na recepção para realizar o referido exame, fora abordada pelo autor, um homem de iniciais W.P.A. (39 anos), que se identificou como sendo fisioterapeuta.

Na ocasião, ele perguntou se a vítima estava com tensão nos músculos, tendo a mulher respondido que tinha dores nas articulações. Com muita insistência, o falso profissional conseguiu convencê-la a entrar em seu consultório.

Já dentro da sala, o investigado passou a realizar massagem nos ombros da vítima, e posteriormente pediu para que a mesma baixasse o seu vestido, pois afirmou que teria que massagear as suas costas também.

A mulher disse que nunca havia passado por esse procedimento e pensou que fosse normal, até que o falso fisioterapeuta passou a aprofundar as massagens pegando em suas nádegas e próximo à virilha, e ainda disse que os seios da vítima eram muito bonitos pedindo para vê-los, o que fora negado por ela.

 Na sequência, o autor encostou-se no corpo da vítima e a perguntou se estava “sentindo ele” – dando a entender que estaria sentindo o pênis dele ereto encostado no corpo dela –, tendo a vítima afirmado que não. 

Em seguida, W.P.A. perguntou se a vítima era casada, tendo ela afirmado que sim, e em seguida perguntou se ela não estaria interessada em “algo a mais” com ele. Neste momento, a vítima levantou-se da cadeira e afirmou que queria sair do local. Nesse momento, o autor pediu desculpas e solicitou que a vítima não falasse nada do que tinha ocorrido ali para ninguém.

No entanto, a vítima procurou a Polícia Civil e relatou o caso, que passou a ser investigado, sendo que a equipe da 26ª DP, conseguiu apurar todas as circunstâncias do episódio.

 O Delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, titular da 26ª Delegacia de Polícia de Araguaína, concluiu o inquérito policial e fez o indiciamento de W.P.A. pela prática, em tese, dos crimes de violação sexual mediante fraude (art. 215, do Código Penal) e falsa identidade (art. 307, do Código Penal).

O inquérito foi enviado ao Poder Judiciário e Ministério Público, para a adoção das medidas legais cabíveis.

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