Um jovem de 18 anos foi preso por agentes da 2ª Divisão de Repressão a Narcóticos (2ª Denarc), na noite desta terça-feira (3/5), pelo crime de tráfico de drogas. O suspeito trabalhava fazendo entregas pelo modo delivery, em Araguaína. Na ocasião, os agentes também apreenderam quase 3 kg de crack e mais de 100 papelotes de cocaína.

Conforme o delegado José Anchieta de Menezes Filho, a ação foi deflagrada depois que investigações da Denarc apontaram que o criminoso, além de negociar drogas com outros traficantes, utilizava a função de entregador de aplicativo para distribuir drogas por toda a cidade sem chamar a atenção da polícia.

O suspeito, identificado como Emanoel Carlos da Silva, foi preso na própria residência, no Bairro Eldorado.

Durante buscas no interior da residência, os agentes localizaram três tabletes de crack, pesando quase três quilos, além dezenas de porções de cocaína já devidamente embaladas e prontas para entrega, além de uma caixa de isopor de delivery, uma munição calibre 22, e uma máscara do filme La Casa de Papel.

Desse modo, o entregador foi preso em flagrante e conduzido até a Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de munição. Após a realização das providências legais cabíveis, o suspeito foi encaminhado a Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Para o delegado José Anchieta, a prisão do entregador é muito importante, já que ele utilizava-se de sua função para promover a entrega de drogas pela cidade. “Como atuava de forma disfarçada, o indivíduo dificilmente era incomodado e com isso, estava agindo livremente pelas ruas e avenidas da cidade, espalhando drogas em várias regiões”, disse a autoridade policial.

O delegado ainda comentou sobre o valor da droga e a audácia do indiciado. "No total, por meio dessa ação, a Polícia Civil conseguiu apreender mais de R$ 100 mil em drogas que não mais chegarão às mãos de usuários e pequenos traficantes. Além disso, o indivíduo utilizava-se de uma estratégia que dificultava sua prisão”, disse o delegado.

A autoridade policial esclareceu que a empresa de aplicativo para o qual o suspeito prestava serviços desconhecia completamente a dupla função que o entregador exercia.