Doença

Araguaína não registra casos de transmissão local da malária desde 2006; veja como evitar

No Brasil, a malária é mais comum na Amazônia Legal, ao qual o Tocantins está incluso.

Por Redação
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26/04/2021 14h15 - Atualizado há 3 anos
Lembrando o Dia Mundial de Combate à Malária, Prefeitura orienta sobre cuidados para evitar surto da doença

Esse domingo, 25 de abril, foi o Dia Mundial de Combate à Malária, data criada para reconhecer o esforço global para controle da doença. Um dos exemplos desse combate é Araguaína, que não registra nenhum caso local desde 2006 e é referência no tratamento dos casos na região.

A responsável pelo programa de controle municipal da Malária do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Ketren Carvalho, ressaltou que o resultado é devido à agilidade para identificar os doentes e eliminar criadouros de mosquitos. “Os agentes de saúde e de endemias percorrem fazendo busca ativa. O mosquito transmissor está presente e o fluxo de pessoas vindas de áreas de transmissão que buscam assistência aqui é frequente, gerando risco de transmissão local”, disse.

Esses casos têm acompanhamento da Prefeitura para evitar novas transmissões. Assim que o paciente é notificado ou tem suspeita para malária, rapidamente é iniciado o monitoramento. “É um risco potencial de transmissão porque a doença é transmitida quando o mosquito anofelino pica uma pessoa doente e depois uma saudável”, alertou a coordenadora.

No Brasil, a malária é mais comum na Amazônia Legal, ao qual o Tocantins está incluso. No ano passado, foram registrados nove casos positivos para a doença de pessoas que contraíram fora de Araguaína. Todos passaram por tratamento gratuito no Hospital de Doenças Tropicais e dois deles continuam recebendo a medicação devido ao retorno dos sintomas da doença.

Sintomas

O protozoário que é transmitido ao homem, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anofelini, causa calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios.

Em caso de alguma suspeita, o morador deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de casa ou a UPA 24 horas (Unidade de Pronto Atendimento), no setor Araguaína Sul.

Como evitar o mosquito

A coordenadora orienta que a maneira mais eficaz de evitar o contato com o mosquito é não ficar exposto em horários próximos do amanhecer e do entardecer, principalmente na proximidade de locais ribeirinhos.

“Ajuda usar repelente e roupas que cubram quase todo corpo. Já nas casas, é indicado que coloque telas nas janelas e portas para dificultar a entrada do mosquito”, disse. 
 
Dados

Na curva histórica, o Brasil vem experimentando uma redução dos casos desde 2005, quando o total anual passou dos 600.000. Nesse mesmo ano, Araguaína havia registrado os últimos três casos de contaminação local. O surto da região aconteceu no ano anterior, 2004, quando 18 pessoas foram diagnosticadas no município.

(Ascom / prefeitura)

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