Sete novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devem ser montados ainda nesta sexta-feira (5) no Hospital Municipal de Campanha de Araguaína para tratamento de pacientes com a Covid-19.

Uma aeronave saiu da cidade pela manhã com destino a São Paulo para buscar 40 bombas de infusão que foram alugadas para montagem dos leitos e deverá pousar no Aeroporto de Araguaína por volta das 17h.

"Para funcionamento de cada leito de UTI precisamos de 4 bombas de infusão. Já temos os respiradores. Rastreamos o país inteiro e conseguimos alugar as bombas em São Paulo", explicou o prefeito Wagner Rodrigues.

APOIO DA CLASSE EMPRESARIAL

O prefeito fez questão de destacar o importante apoio da classe empresarial de Araguaína. A aeronave, por exemplo, foi disponibilizada gratuitamente com piloto e combustível pelo empresário Evandro Brum, do grupo Eletrogeral.

"Vários empresários também se colocaram à disposição para ajudar e ratear as despesas com o transporte das bombas de infusão, como o grupo Campelo, Nosso Lar, Baratão, Ipanema e outros. Só temos a agradecer", acrescentou Wagner.

"Estamos lutando para preservar vidas e empregos. Não mediremos esforços e faremos todo o sacrifício possível para instalarmos e mantermos em pleno funcionamento os leitos de UTI", garantiu o prefeito.

SEM APOIO DO ESTADO

Por outro lado, Wagner Rodrigues lamentou que a Prefeitura de Araguaína esteja trabalhando sem apoio do Governo do Estado na implantação e manutenção dos novos leitos de UTI no Hospital Municipal de Campanha.

"Por enquanto, o município vem fazendo tudo sozinho, com a contribuição da população. O Governo do Estado não deu nenhuma contribuição financeira para manutenção das UTIs. Só está obedecendo aos repasses do Governo Federal. Estamos tirando dinheiro de obras que seriam iniciadas agora para cuidar da saúde da nossa população”, finalizou o prefeito.

NÚMERO DE LEITOS

O Hospital Municipal de Campanha possui atualmente 13 leitos de UTI, que serão agora ampliados para 20. Desses, apenas 5 estão pactuados junto ao Ministério da Saúde para recebimento de cerca de 60% do valor necessário para manutenção. Os outros são mantidos com recursos do próprio tesouro municipal.