Colinas do Tocantins

Mulher que ficou cega na infância após glaucoma agora luta para fazer cirurgia de aneurisma

"É uma pessoa que já sofreu muito na vida", relatou a tia da paciente.

Por Redação
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13/11/2023 14h14 - Atualizado há 5 meses
Regyane Vieira de Moura é moradora de Colinas, mas está sendo cuidada pela irmã, em Anápolis (GO)

Diagnosticada com aneurisma aórtico, a moradora de Colinas do Tocantins Regyane Vieira de Moura, de 46 anos, corre contra o tempo para conseguir fazer uma cirurgia de urgência. Ainda criança, Moura ficou cega por causa de glaucoma e vive atualmente apenas com uma aposentadoria de um salário mínimo. 

Após o diagnóstico médico de aneurisma, familiares e amigos iniciaram uma campanha solidária em busca de ajuda financeira para pagar a cirurgia, cujo preço é estimado em R$ 120 mil.

“Decidimos fazer a vaquinha solidária desde que descobrimos por meio dos exames médicos que o caso dela é de risco e não temos condições de pagar R$ 120 mil. Estamos unidos nesse objetivo e contando com a solidariedade das pessoas”, declarou a sua tia Marilene Fernandes.

No final do ano passado, Regyane começou a sentir fortes dores no abdômen e costas, e a família a levou ao médico, mas os exames detectaram apenas cálculo renal. Com isso, a paciente entrou na fila de espera do SUS para realizar o procedimento de remoção das pedras. Contudo, em razão da demora, a família se uniu e pagou a cirurgia em um hospital particular.

Ocorre que Regyane Moura continuou sentindo fortes dores e a família descobriu que ela estava com covid-19 no momento da cirurgia e também ocorreu derrame pleural. Por isso, ele precisou fazer tratamento no Hospital Municipal de Colinas. Porém, as dores persistiram e os médicos sempre falavam que eram os rins. 

"A gente cansou de levar ela nos médicos aqui e ninguém descobrir o problema. Percebemos que ela estava muito cansada, com respiração ofegante, então resolvi levá-la para Anápolis (GO), onde ela tem uma irmã. Lá, o médico urologista já descartou problema nos rins e os exames apontaram aneurisma. O caso dela é muito grave e precisa fazer cirurgia urgente. Pelo SUS só faz a cirurgia em Goiânia e o paciente fica na fila de espera. Os médicos disseram que ela não pode ficar esperando, pois pode ocorrer até um derrame. Por isso estamos correndo atrás de ajuda financeira", explicou a tia. A família já tentou recorrer até a empréstimo bancário, mas sem sucesso.

"Estamos lutando por uma vida. É uma pessoa que já sofreu muito com esse problema da cegueira e continua sofrendo agora com esse aneurisma. Agradecemos muito de coração às pessoas que se sensibilizarem essa causa", finalizou Marilene Fernandes. 

Para quem quiser colaborar, a chave Pix é o contato telefônico (63) 98489 - 5165.

Campanha solidária em prol da cirurgia de Regyane

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