Gestor tem prazo de 15 dias para enviar uma resposta aos professores.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) protocolou ofício, na segunda-feira (13/03), endereçado ao prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel (PSD), comunicando sobre o estado de greve dos professores da rede municipal de ensino.
A categoria aprovou o estado de greve em assembleia geral realizada na noite da última sexta-feira (10), após leitura de um ofício no qual a prefeitura propõe o pagamento de uma complementação para os outros níveis da carreira a fim de alcançar o valor do piso.
Porém, segundo o Sintet, o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou que a lei do piso é constitucional e proibiu que o pagamento seja feito utilizando gratificações e/ou complementos.
“O estado de greve, sem paralisação total, é um período de intensa mobilização da categoria para tentar convencer a gestão a negociar a pauta reivindicada pela categoria, o pagamento do reajuste do piso do magistério na carreira”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.
O sindicato informa que os profissionais do magistério estão com o pagamento das progressões atrasadas há mais de três anos, o que deixa o vencimento dos professores graduados abaixo do valor do piso do magistério, achatando a carreira.
“É inadmissível que o professor graduado e especialista não tenha valorização na carreira”, disse a professora Márcia Jorge, vice-presidente do Sintet Regional de Porto Nacional.
O movimento requer ainda melhores condições de trabalho, com infraestrutura adequada nas escolas, materiais e equipamentos de trabalho para os profissionais e alunos, além da melhoria da merenda escolar.
O Sindicato vai aguardar o prazo de 15 dias, não havendo uma resposta positiva por parte da gestão será convocada uma nova assembleia da categoria para deliberar sobre o movimento grevista.