César Halum destacou o Dia Internacional da Síndrome de Down como data também de reflexão sobre discriminação racial

Por Redação AF
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21/03/2013 14h39 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O deputado federal C&eacute;sar Halum (PSD-TO) destacou a comemora&ccedil;&atilde;o, nesta quinta-feira (21), do Dia Internacional de Luta pela Elimina&ccedil;&atilde;o da Discrimina&ccedil;&atilde;o Racial, informando que a data foi escolhida em mem&oacute;ria do Massacre de Shaperville, em 1960, quando 20 mil jovens negros de Joannesburgo protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cart&otilde;es de identifica&ccedil;&atilde;o, especificando os locais por onde eles podiam circular.<br /> <br /> &quot;Infelizmente a discrimina&ccedil;&atilde;o racial permanece em pleno s&eacute;culo 21&quot;, lamentou o parlamentar<br /> <br /> Halum citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), de 2010, para lembrar que negros e pardos s&atilde;o mais da metade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. De acordo com o IBGE, 6,91% se dizem negros; 44,16%, pardos; e 41,22%, brancos.<br /> <br /> O deputado fez quest&atilde;o de ressaltar que mesmo pessoas claras podem ter composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica da ra&ccedil;a negra, j&aacute; que a popula&ccedil;&atilde;o do Brasil &eacute; fruto de miscigena&ccedil;&atilde;o. Ele se declarou contr&aacute;rio a todo tipo de discrimina&ccedil;&atilde;o, mas fez a ressalva de que n&atilde;o se deve politizar a defesa das minorias.<br /> <br /> &ldquo;Hoje n&atilde;o &eacute; um dia para se comemorar, mas um dia para refletir sobre nossas atitudes no dia-dia e no tratamento com as pessoas, precisamos lutar muito para garantir uma sociedade mais justa com aqueles que contribu&iacute;ram para nossa cultura e mais do que isso contribu&iacute;ram para que nos transform&aacute;ssemos no povo que somos respeitar e entender que a diferen&ccedil;a de cren&ccedil;a, cor, etnia n&atilde;o aumenta ou diminui um ser, mas contribui para sermos o povo brasileiro plural, rico em respeito &agrave;s diferen&ccedil;as e promo&ccedil;&atilde;o da igualdade&rdquo;, concluiu Halum.<br /> <br /> <u><strong>S&iacute;ndrome de Down</strong></u><br /> <br /> C&eacute;sar Halum tamb&eacute;m destacou a celebra&ccedil;&atilde;o do Dia Internacional da S&iacute;ndrome de Down. Segundo o deputado, pessoas com a s&iacute;ndrome de Down t&ecirc;m os mesmos direitos das portadoras de defici&ecirc;ncia. &quot;Acredito que um dos maiores problemas, ainda hoje, &eacute; o preconceito&quot;, disse.<br /> <br /> Para o deputado, um dos problemas graves &eacute; a resist&ecirc;ncia das escolas em aceitar alunos com a s&iacute;ndrome de Down. &quot;Temos de fiscalizar: a lei garante a plena inclus&atilde;o dessas pessoas no ensino regular, embora algumas fam&iacute;lias prefiram o ensino especial&quot;. Para Halum, a consequ&ecirc;ncia, &eacute; a judicializa&ccedil;&atilde;o do problema: pais e m&atilde;es recorrem ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico para terem o direito garantido. (Ascom)</span></div>
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