<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Redação</strong></u><br /> <br /> Após o Ministério Público Federal entrar com Ação Civil Pública pedindo a suspensão imediata das atividades do Instituto Educacional Heitor de Lima Cunha (IHELC) no Tocantins, muitos estudantes de várias cidades do interior do Estado, e também do Maranhão, já entraram em contato com a redação do <strong><em>AF Notícias</em></strong> querendo mais explicações sobre a suposta oferta irregular de cursos de graduação e pós-graduação, além de estarem muito preocupados com o desenrolar da situação.<br /> <br /> Além da suspensão das matrículas do Instituto, o MPF pediu a condenação do IHELC e dos diretores Antônio de Assunção Moura e Edinete Assunção Moura, ao pagamento dos danos materiais e morais individuais e coletivos ocasionados aos alunos e a sociedade no valor de R$ 100 mil. De acordo com o órgão, o instituto não possui credenciamento junto ao MEC e atua irregularmente no Tocantins. No Pará, a Justiça já mandou fechar o IHELC.<br /> <br /> <u><strong>Aulas continuam livremente</strong></u><br /> <br /> Mesmo com a Ação do MPF, as aulas do instituto continuam sendo ministradas em várias cidades do Estado tranquilamente. Conforme informações, o IHELC tem atuação nos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins.<br /> <br /> Após as matérias publicadas no <strong><em>AF Notícias</em></strong> sobre a atuação irregular do instituto, alunos de várias cidades do Tocantins e Maranhão estão aflitos em busca de mais informações.<br /> <br /> Já os responsáveis pelo IHELC foram procurados diversas vezes, mas até o momento não se manifestaram sobre o assunto.<br /> <br /> <u><strong>Ananás e Palmeirante</strong></u><br /> <br /> De acordo com os estudantes, em Ananás (TO) o IHELC tem 28 alunos no curso de pedagogia. Segundo eles, já procuraram o Ministério Público, mas não sabem o que fazer a partir de agora.<br /> <br /> Já em Palmeirante (TO), nos últimos finais de semana as aulas têm acontecido normalmente. Segundo uma aluna, há mais de ano entrou com Ação na Justiça contra o Instituto, mas o diretor Antônio Assunção não compareceu em nenhuma das audiências. “Os alunos carentes então pagando suas mensalidades normalmente, pessoas que estão tirando o pouco que tem para investir na sua educação”, contou a estudante.<br /> <br /> <u><strong>Maranhão</strong></u><br /> <br /> Alunos do IHELC nas cidades maranhenses de Logoa da Pedra, Bernardo do Mearin e Buriticupu já buscaram também informações via <strong><em>Portal AF Notícias</em></strong> sobre a situação da instituição.<br /> <br /> Em Lagoa da Pedra, os acadêmicos de Pedagogia afirmaram que faltam informações concretas por parte do IHELC sobre a situação do instituto bem como sobre a prisão do diretor no Pará, Antônio Assunção, acusado de estelionato por causa da oferta irregular de cursos de graduação e pós-graduação.<br /> <br /> Os estudantes do curso de História, na cidade de Bernardo do Mearim, também manifestaram preocupação com o caso e aguardam informações sobre o desenrolar do processo.<br /> <br /> Em Buriticupu, os alunos do curso de Serviço Social também se disseram muito inseguros e afirmaram que estudam no IHELC há mais de ano.<br /> <br /> <u><strong>Faculdade sem credenciamento no MEC</strong></u><br /> <br /> A principal instituição que certifica o curso de Pedagogia ofertado pelo IHELC, a Faculdade de Ciências Humanas de Vitória (FAVIX), foi fechada pela Justiça do Pará por não ter autorização do Ministério da Educação para atuar fora do seu estado de origem, no caso Espírito Santo. Além disso, a instituição também não é credenciada para ofertar o curso de pedagogia.<br /> <br /> O <strong><em>AF Notícias </em></strong>também aguarda o posicionamento da FAVIX sobre o caso.<br /> <br /> <u><strong>Outras instituições</strong></u><br /> <br /> Outras duas instituições que atuam no Tocantins estavam sob investigação pelo Ministério Público Federal no Pará. Uma delas, com sede em Araguaína, a ESEA (Especialização e Estudos Avançados), mas segundo o órgão, </span><span style="font-size: 14px;">até o presente momento não há elementos na investigação que indiquem a prática de irregularidade nos serviços educacionais prestados pela instituição. Nesse caso, o próprio MPF informou ao instituto a possibilidade de dar continuidade às suas atividades já exercidas anteriormente.</span><span style="font-size: 14px;"> <br /> <br /> A outra instituição que também atua no Tocantins é o Instituto Educacional Bom Pastor (IEBP). De acordo com o MPF, o IEBP já encerrou suas atividades no Pará e disse que ofertava apenas cursos livres. </span></div> <div style="text-align: justify;"> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Credenciamento</strong></u><br /> <br /> Para saber se uma instituição de ensino é credenciada ou não junto ao MEC, os interessados têm duas opções: pela internet, no site do próprio Ministério (<a href="http://emec.mec.gov.br/" target="_blank"><u><strong>http://emec.mec.gov.br/</strong></u></a>), ou pelo telefone 0800-616161.</span></div>