Vereadores "blindam" prefeita e rejeitam criação de Comissão de Inquérito para apurar irregularidades

Por Redação AF
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15/10/2015 14h39 - Atualizado há 5 anos
Da Redação Portal AF Notícias A Câmara de vereadores de Santa Fé do Araguaia (TO) rejeitou, na última terça-feira (10), a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar irregularidades da prefeita Márcia Aparecida Costa Bento (PMDB), apontadas pelo Ministério Público Estadual (MPE). O requerimento que pede a criação da Comissão foi apresentado pelos vereadores Jovelino José Lopes Neto, Silas Soares de Lima e Clemerson da Silva Soares, sendo barrado por dois terços dos legisladores que compõem a Casa de Leis e que fazem parte da base aliada da prefeita. “Enfrentamos muita dificuldade para fiscalizar o Poder Executivo que na verdade é blindado, e mais, quando se consegue alguma prova de irregularidade os Vereadores da base são sempre maioria e não tem interesse em fiscalizar e nem tampouco o fazem”, disse Silas. Para ele, os vereadores, enquanto minoria, diante das dificuldades, podem apenas contar com o MPE que também passa por problemas, mas ainda assim investiga. A Competência de fiscalizar é da Câmara, mas de acordo com o vereador, essa responsabilidade está sendo retirada do Poder Legislativo e transferida à Justiça que já não consegue julgar a imensidão de processos existentes. Os vereadores buscam investigar o uso irregular de maquinário público doado pelo Governo Federal, ampliação de represa em propriedade particular, transporte e carregamento de areia para depósito de material particular, recuperação de estrada dentro de propriedade privada, pagamento irregular de subsídio de Vice-Prefeito, contratação irregular de médico, falta de pagamento dos servidores exonerados, falta de pagamento do transporte escolar e outros. MPE O Ministério Público Estadual (MPE) havia ingressado com uma Ação Civil Pública pedindo o afastamento da Prefeita Márcia Benta no dia 30 de agosto, por atos de improbidade administrativa e pedindo que o presidente da Casa de Leis assumisse o cargo. Ela teria autorizado seu marido, Francisco Edésio, a utilizar máquina do PAC2 para fins particulares, além de usar uma caçamba da prefeitura para os mesmos fins.
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