Governo tenta melhorar imagem com reforço policial no centro, mas cidadãos ainda convivem em meio à criminalidade

Por Redação AF
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08/05/2013 10h53 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><b><u>Arnaldo Filho</u></b><br /> <em>Portal AF Not&iacute;cias</em><br /> <br /> Ap&oacute;s acontecer cerca de sete homic&iacute;dios em pouco menos de uma semana, a Pol&iacute;cia Militar resolveu intensificar o patrulhamento em Aragua&iacute;na.<br /> <br /> Segundo a PM, o Comando Geral da Pol&iacute;cia Militar encaminhou a Aragua&iacute;na o comandante do Policiamento do Interior, coronel Amaro Martins de Queiroz e equipe, que est&atilde;o desde quinta-feira, dia 2, coordenando diretamente as a&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o realizadas atrav&eacute;s de blitzes e abordagens em ve&iacute;culos, bares e locais de maior fluxo de pessoas.<br /> <br /> A finalidade &eacute; coibir o alt&iacute;ssimo &iacute;ndice de criminalidade na cidade e tentar garantir mais seguran&ccedil;a &agrave; popula&ccedil;&atilde;o,&nbsp;<br /> <br /> Para refor&ccedil;ar o policiamento ordin&aacute;rio, est&atilde;o sendo empregados diariamente cerca de 20 policiais do servi&ccedil;o administrativo do 2&ordm; Batalh&atilde;o de Aragua&iacute;na.&nbsp; Tamb&eacute;m para refor&ccedil;ar o efetivo foi remanejada uma equipe de policiais da CIPRA &ndash; Companhia Independente de Pol&iacute;cia Militar Rodovi&aacute;ria e Ambiental.<br /> <br /> A frota do 2&ordm; BPM tamb&eacute;m recebeu refor&ccedil;o de mais quatro viaturas.<br /> <br /> De acordo com o comandante do 2&ordm; BPM - Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar,&nbsp; tenente coronel Edson Murussi Leite, de janeiro at&eacute; mar&ccedil;o deste ano foram apreendidas 26 armas de fogo s&oacute; em Aragua&iacute;na e semanalmente o policiamento preventivo &eacute; refor&ccedil;ado com o emprego de policiais do servi&ccedil;o administrativo.<br /> <br /> <u><strong>A realidade</strong></u><br /> <br /> Mesmo com esse efetivo nas ruas, geralmente, apenas quatro viaturas, e menos de dez policiais, fazem a seguran&ccedil;a no per&iacute;odo noturno, n&uacute;mero insuficiente para uma popula&ccedil;&atilde;o de 150 mil habitantes e considerando tamb&eacute;m que os maiores &iacute;ndices de criminalidade acontecem durante a noite.<br /> <br /> Para a popula&ccedil;&atilde;o, a&ccedil;&otilde;es paliativas como estas n&atilde;o resolvem os problemas, visto que elas acontecem somente quando a situa&ccedil;&atilde;o toma propor&ccedil;&otilde;es alarmantes. Al&eacute;m disso, a opera&ccedil;&atilde;o fica concentrada mais no centro da cidade, enquanto a periferia, que representa maioria dos bairros, permanece sem o policiamento di&aacute;rio.<br /> <br /> Dessa forma, a&ccedil;&otilde;es como estas servem mais para melhorar a imagem do Governo (totalmente ausente e inoperante em Aragua&iacute;na), do que para efetivamente garantir seguran&ccedil;a &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<br /> <br /> &Eacute; ineg&aacute;vel que o fator inibidor da criminalidade &eacute; a presen&ccedil;a do Estado nas ruas. E, como de fato percebemos, sua aus&ecirc;ncia garante liberdade &agrave; atua&ccedil;&atilde;o dos &quot;foras da lei&quot; e inseguran&ccedil;a aos cidad&atilde;os de bem.<br /> <br /> Os elevados n&uacute;meros de criminalidade se justificam quando observamos que 56,3% de todo o efetivo policial do Estado est&aacute; concentrado somente em Palmas, enquanto nas outras 138 cidades concentram apenas 43,7%.&nbsp; Com dados t&atilde;o desproporcionais, mais 300 vagas de soldado disponibilizadas em concurso n&atilde;o resolver&aacute; minimanete o problema da criminalidade no Tocantins.<br /> <br /> Dessa forma, a inseguran&ccedil;a, a criminalidade livre e organizada, os elevados &iacute;ndices de homic&iacute;dios, s&atilde;o problemas que ainda teremos que conviver por muito tempo, infelizmente.</span></div>
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