Município e entidades debatem soluções para moradores de rua em Araguaína

Por Redação AF
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09/05/2013 17h25 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">A Secretaria de Trabalho e A&ccedil;&atilde;o Social reuniu representantes de entidades sociais, institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e religiosas e debateu propostas de solu&ccedil;&atilde;o para pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua em Aragua&iacute;na. O munic&iacute;pio buscou apoio para implantar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de interven&ccedil;&atilde;o social de aux&iacute;lio aos moradores.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Ficaram definidas algumas a&ccedil;&otilde;es que envolvem parcerias com o sistema de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, cria&ccedil;&atilde;o de leis que respaldem a&ccedil;&otilde;es imediatas do poder p&uacute;blico e busca de recursos junto ao Governo Federal.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Realidade de Aragua&iacute;na</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com a secret&aacute;ria Cleomar Ribeiro, h&aacute; pelo menos 40 pessoas &ldquo;morando&rdquo; nas ruas da cidade, segundo um levantamento provis&oacute;rio da pasta. <em>&ldquo;Nossos assistentes sociais est&atilde;o em todas as partes da cidade para reunir o m&aacute;ximo de informa&ccedil;&otilde;es sobre este p&uacute;blico. Mas a resist&ecirc;ncia deles tem sido grande e n&atilde;o podemos for&ccedil;&aacute;-los a falar conosco&rdquo;</em>, explica a secret&aacute;ria. O uso de &aacute;lcool e drogas, em alguns casos, dificulta o contato com os moradores. Estas pessoas v&ecirc;m de v&aacute;rias regi&otilde;es do pa&iacute;s como Par&aacute;, Maranh&atilde;o, Piau&iacute;, Goi&aacute;s e at&eacute; S&atilde;o Paulo, Cear&aacute; e Minas Gerais.<br /> <br /> Segundo a secretaria, os principais pontos de concentra&ccedil;&atilde;o de pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua s&atilde;o a Pra&ccedil;a das Na&ccedil;&otilde;es, Feirinha e Rodovi&aacute;ria.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Centro POP</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">O Centro de Refer&ecirc;ncia Especializado para Popula&ccedil;&atilde;o em Situa&ccedil;&atilde;o de Rua &eacute; um programa do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social para dar oportunidades, autonomia e conv&iacute;vio grupal para os moradores. Atualmente, o Centro POP atende somente munic&iacute;pios com mais de 200 mil habitantes. <em>&ldquo;Mas n&oacute;s vamos elaborar uma proposta baseada na nossa realidade e pleitear junto o governo federal uma adapta&ccedil;&atilde;o deste programa para Aragua&iacute;na&rdquo;</em>, explicou N&uacute;bia Marinho, secret&aacute;ria executiva de Trabalho e A&ccedil;&atilde;o Social.<br /> <br /> O centro ser&aacute; um substituto &agrave; Casa Reviver, criada para dar alimenta&ccedil;&atilde;o e abrigo para os moradores de rua e que funcionou durante um ano e tr&ecirc;s meses. <em>&ldquo;Queremos que o atendimento a este p&uacute;blico seja mais eficiente, por isso vamos implantar este sistema diferente, que n&atilde;o d&ecirc; apenas o b&aacute;sico, mas que ofere&ccedil;a oportunidades&rdquo;</em>, afirmou a secret&aacute;ria.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Ronda e Vigil&acirc;ncia</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Outro ponto acordado entre os participantes foi a cria&ccedil;&atilde;o de uma ronda social em parceria com o sistema de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. <em>&ldquo;Precisamos que as autoridades fiquem atentas aos pontos estrat&eacute;gicos da cidade para que outros munic&iacute;pios n&atilde;o deixem moradores de rua aqui</em>&rdquo;, revela Cleomar. A Central de Vigil&acirc;ncia tamb&eacute;m seria implantada para garantir a comunica&ccedil;&atilde;o entre todas as entidades envolvidas e auxiliar os servi&ccedil;os da seguran&ccedil;a p&uacute;blica.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Interna&ccedil;&atilde;o Compuls&oacute;ria</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Durante os levantamentos feitos pela secretaria, verificou-se que em alguns casos &eacute; preciso uma interven&ccedil;&atilde;o imediata do poder p&uacute;blico mediante a&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a. <em>&ldquo;H&aacute; pessoas totalmente dependentes das drogas e se recusam a ser ajudadas pelas assistentes&rdquo;</em>, completa N&uacute;bia. Com o apoio da C&acirc;mara de Vereadores, o munic&iacute;pio criaria uma Lei de Interna&ccedil;&atilde;o Compuls&oacute;ria com a devida orienta&ccedil;&atilde;o do judici&aacute;rio.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Causas</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com um levantamento nacional, apresentado pela secretaria, as principais raz&otilde;es que levam pessoas a sa&iacute;rem de casa para viver nas ruas s&atilde;o o uso de drogas, problemas familiares e desemprego. <em>&ldquo;Aqui em Aragua&iacute;na n&oacute;s temos um outro agravante. Estamos &agrave;s margens de uma rodovia federal e muitas pessoas acabam ficando por aqui para buscar oportunidades&rdquo;</em>, lembra Adilson Bonfim, presidente da ONG Associa&ccedil;&atilde;o de Preserva&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento S&oacute;cio-Ambiental do Tocantins &ndash; APA. Segundo Adilson, o n&uacute;mero de moradores pode ser bem maior do que o levantado. <em>&ldquo;Em alguns trabalhos realizados pela nossa ONG, chegamos a distribuir mais de 100 marmitex em apenas uma noite para estas pessoas&rdquo;</em>, pontua.</span></div>
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