Se Basa não diminuir juros, não participará mais das 38 exposições agropecuárias do Estado, ameaça Kátia Abreu

Por Redação AF
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10/05/2013 08h17 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">Se o Basa n&atilde;o diminuir os juros exorbitantes cobrados de financiamentos a produtores rurais com recursos do FNO, n&atilde;o eliminar o pr&eacute;-requisito de tradi&ccedil;&atilde;o&nbsp; exigido para a concess&atilde;o de financiamento aos produtores&nbsp; e n&atilde;o acabar com a taxa de 0,5% cobrada pela institui&ccedil;&atilde;o para analisar a possibilidade de empr&eacute;stimos,&nbsp; n&atilde;o vai mais ser permitida a presen&ccedil;a do Banco da Amaz&ocirc;nia nas 38 exposi&ccedil;&otilde;es agropecu&aacute;rias do Estado. O an&uacute;ncio, na forma de cobran&ccedil;a, foi feito na manh&atilde; desta quinta,9, pela senadora K&aacute;tia Abreu, presidente da Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (e da FAET) ao superintendente regional do Basa no Estado, Marivaldo Gon&ccedil;alves de Melo, em reuni&atilde;o com os presidentes de todos os sindicatos rurais do Tocantins na Agrotins. A cobran&ccedil;a foi feita na presen&ccedil;a, ainda, do secret&aacute;rio estadual de Agricultura, Jaime Caf&eacute;, presidente do Ruraltins, Miuky Yhashida, da Adapec, Marcelo Inocente e o superintendente regional do Banco do Brasil, Jo&atilde;o Batista de S&aacute;.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A Senadora anunciou tamb&eacute;m a inten&ccedil;&atilde;o de provocar na Justi&ccedil;a a cobran&ccedil;a, por parte do Basa, da taxa de 0,5% de avalia&ccedil;&atilde;o do financiamento. &ldquo;Isto &eacute; um absurdo&rdquo;, criticou K&aacute;tia, pedindo ao Superintendente da Institui&ccedil;&atilde;o que informe &agrave; diretoria do Basa, em Bel&eacute;m (PA) sobre a inten&ccedil;&atilde;o dos produtores rurais do Estado. Para K&aacute;tia, o dinheiro utilizado nos financiamentos dos produtores rurais &eacute; proveniente de recursos constitucionais e, portanto, n&atilde;o poderiam ser praticados da forma como o Basa tem feito, com juros acima, &agrave;s vezes, at&eacute; mesmo dos praticados no mercado. &ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel cobrar juros de acima de 5% como faz o Basa&rdquo;, disse a Senadora, informando que no pr&oacute;ximo m&ecirc;s de junho deve ser lan&ccedil;ado o Plano Safra, do governo federal, onde os juros, projetados pela taxa Selic, deve ser de 4,75%. &ldquo;Se os recursos s&atilde;o constitucionais, como &eacute; que o Basa cobra juros acima do mercado?&rdquo;, indagou a Senadora. &ldquo;Os juros no Brasil est&atilde;o na casa dos 5% mas o Basa cobra, em alguns casos,&nbsp; at&eacute; 7,23% de taxa de juros&rdquo;, disse K&aacute;tia, ainda que esteja sendo beneficiado por uma taxa de adimpl&ecirc;ncia.<br /> <br /> <u><strong>REUNI&Atilde;O </strong></u>- A reuni&atilde;o desta quinta tinha como objetivo&nbsp; discutir temas importantes relacionados ao desenvolvimento do agroneg&oacute;cio tocantinense. Com o intuito de solucionar problemas que os produtores t&ecirc;m enfrentado e informar sobre as linhas de cr&eacute;dito que os bancos t&ecirc;m dispon&iacute;veis para produtores, houve uma apresenta&ccedil;&atilde;o das op&ccedil;&otilde;es de financiamento oferecidas pelo Banco do Brasil e Banco da Amaz&ocirc;nia e debate entre os representantes dos bancos e os produtores rurais, intermediado por K&aacute;tia Abreu. Foram discutidos juros, taxas, documenta&ccedil;&atilde;o, pr&eacute;-requisitos, patroc&iacute;nio de projetos e financiamento para compra de animais, planta&ccedil;&atilde;o de florestas, maquin&aacute;rio e suplementos. Tamb&eacute;m foi anunciado pelo superintendente do Banco do Brasil, Jo&atilde;o Batista de S&aacute; Ayres, o primeiro financiamento para uma seringueira do pa&iacute;s e um programa concorrente ao Minha Casa Minha Vida Rural, com objetivo de ampliar o projeto no Estado.<br /> <br /> <u><strong>VACINAS CONTRA A AFTOSA</strong></u>- Durante a reuni&atilde;o, tamb&eacute;m foi comemorada a distribui&ccedil;&atilde;o de 3,6 milh&otilde;es de vacinas doadas pela Faet a 90 mil produtores rurais do Estado durante os 12 anos em que o Tocantins &eacute; livre da febre aftosa. K&aacute;tia lembrou que em 2001, junto com o governador Siqueira Campos, receberam, em Paris (Fran&ccedil;a), da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional de Epizootias (OIE),&nbsp; o certificado de&nbsp; reconhecimento do Estado do Tocantins de livre de aftosa com vacina&ccedil;&atilde;o, possibilitando abrir os mercados internacionais para a carne tocantinense. Durante a comemora&ccedil;&atilde;o, foram entregues as vacinas deste ano para os produtores do Projeto S&atilde;o Jo&atilde;o II e a presidente da Faet, K&aacute;tia Abreu contou do desejo de amplia&ccedil;&atilde;o do projeto com a doa&ccedil;&atilde;o da vacina contra a brucelose. O presidente da Adapec, Marcelo Inocente, assinou a portaria que permite a utiliza&ccedil;&atilde;o de uma nova vacina contra brucelose no Tocantins a partir de setembro, uma vacina mais barata e que n&atilde;o apresenta falsos positivos.<br /> <br /> <strong><u>IND&Uacute;STRIA DO LEITE</u></strong> -&nbsp; A senadora K&aacute;tia Abreu anunciou, ainda, durante a reuni&atilde;o desta quinta,&nbsp; que recebeu do ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, em audi&ecirc;ncia na quarta, 8, a garantia de que o governo federal ir&aacute; destinar um programa - Pronatec Leite (projeto apresentado pela senadora K&aacute;tia Abreu)para qualifica&ccedil;&atilde;o e ensino t&eacute;cnico espec&iacute;fico para produtores de leite do pa&iacute;s. A audi&ecirc;ncia ocorreu ap&oacute;s a Senadora ter reunido os 60 maiores latic&iacute;nios do Brasil, numa primeira reuni&atilde;o nacional do setor.Durante a reuni&atilde;o tamb&eacute;m foram assinados conv&ecirc;nios com 10 latic&iacute;nios do Estado que participar&atilde;o do Ano do Leite no Tocantins.&nbsp; No Estado, existem 36 latic&iacute;nios, sendo que 30 j&aacute; est&atilde;o engajados no projeto.&nbsp; Hoje, existem no Tocantins 15 mil produtores de leite de forma industrial e a partir de conv&ecirc;nio firmado entre a CNA/FAET/Senar e Sebrae, j&aacute; est&atilde;o destinados R$ 11 milh&otilde;es para o atendimento e qualifica&ccedil;&atilde;o dos primeiros 5 mil produtores de leite do Estado, num projeto que tem ainda o Ruraltins e Secretaria da Agricultura do Tocantins.&rdquo;Nosso objetivo &eacute; melhorar a produtividade do nosso produtor de leite e dos latic&iacute;nios&rdquo;, disse K&aacute;tia Abreu.</span></div>
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