Kátia Abreu pede que diretores escolares sejam escolhidos por meritocracia e quer IDEB exposto nos estabelecimentos

Por Redação AF
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14/05/2013 17h11 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 14px;">A senadora K&aacute;tia Abreu (PSD/TO) pediu nesta ter&ccedil;a, 14, ao ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, que o governo federal torne obrigat&oacute;ria, em todo o pa&iacute;s, a escolha de diretores das escolas p&uacute;blicas por meritocracia. Para a Senadora, a escolha dos diretores de estabelecimentos de ensino por interm&eacute;dio de uma avalia&ccedil;&atilde;o anual vai possibilitar acabar-se com influ&ecirc;ncias pol&iacute;ticas na indica&ccedil;&atilde;o dos dirigentes, com desdobramentos positivos na melhoria do ensino nas escolas, em fun&ccedil;&atilde;o do m&eacute;rito de seus diretores.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A reivindica&ccedil;&atilde;o foi levada ao Ministro por K&aacute;tia Abreu em reuni&atilde;o na manh&atilde; desta ter&ccedil;a, no Senado, onde Aloizio Mercadante explanou aos integrantes da Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura e Esporte, sobre as diretrizes e prioridades da pasta para 2013. Um dos temas dever&aacute; ser o Plano Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o (PNE), que engloba as diretrizes e metas para a &aacute;rea at&eacute; 2020.<br /> <br /> <u><strong>PLACAS DO IDEB</strong></u> - K&aacute;tia Abreu tamb&eacute;m solicitou ao Ministro da Educa&ccedil;&atilde;o que o governo federal torne obrigat&oacute;ria a exposi&ccedil;&atilde;o de placas com os resultados do Ideb nas escolas p&uacute;blicas. Para a Senadora, a exposi&ccedil;&atilde;o do desempenho de cada escola -&nbsp; uma determina&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o que ainda n&atilde;o &eacute; cumprida na sua totalidade &ndash; vai possibilitar &agrave;s comunidades cobrar melhor desempenho, tanto dos alunos como da pr&oacute;pria escola. &rdquo;&Eacute; uma oportunidade da sociedade participar do processo educacional na medida em que conhecendo as notas do Ideb tem instrumentos para fiscalizar e cobrar&nbsp; um ensino de melhor qualidade que possibilite melhorar, com isto, os n&uacute;meros do estabelecimento&rdquo;, disse K&aacute;tia Abreu nesta ter&ccedil;a.&nbsp; A reivindica&ccedil;&atilde;o feita por K&aacute;tia a Alozio Mercadante j&aacute; foi encaminhada tamb&eacute;m ao governador Siqueira Campos que j&aacute; a repassou &agrave; Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o, diante da obrigatoriedade do expediente pelo MEC.<br /> <br /> <u><strong>ESCOLA DE ALTERN&Acirc;NCIA</strong></u> - Segundo K&aacute;tia, o Ministro sensibilizou-se, ainda, com o projeto de Escola de Altern&acirc;ncia, que a Senadora implantou h&aacute; tr&ecirc;s anos no Estado. Pelo projeto, os professores &eacute; que v&atilde;o &agrave;s casas dos alunos da zona rural. O sistema permite aproximar a escola do estudante que, &agrave;s vezes, &eacute; obrigado a deslocar quil&ocirc;metros, inclusive a p&eacute;s, para poder estudar. O Escola de Altern&acirc;ncia inverte o processo e facilita o ensino aos estudantes da zona rural. Pelo m&eacute;todo, considerado um tipo de semi-internato, as crian&ccedil;as passam uma semana na escola e outra semana em casa. De acordo com a parlamentar essa medida se tornou necess&aacute;ria devido as grandes dist&acirc;ncias que as crian&ccedil;as percorriam diariamente para ir para a escola. &ldquo;O transporte escolar &eacute; muito &uacute;til, mas a partir do momento que a crian&ccedil;a anda 30 quil&ocirc;metros na ida e 30 na volta, em estrada de ch&atilde;o, ela passa mais tempo no transporte do que na escola&rdquo;.<br /> <br /> Ainda nesse programa, durante a semana que ela fica em casa, um professor da fam&iacute;lia visita a crian&ccedil;a fazendo uma intera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; com o aluno, mas com os familiares que tamb&eacute;m precisam de apoio na &aacute;rea educacional, explicou a senadora que tamb&eacute;m disse que essas escolas est&atilde;o a disposi&ccedil;&atilde;o para visita do MEC para avalia&ccedil;&atilde;o do sistema inovador.<br /> <br /> <strong><u>APOIO</u></strong> &ndash; A senadora K&aacute;tia Abreu aproveitou a reuni&atilde;o que manteve com o ministro Alozio Mercadante nesta ter&ccedil;a, 14, para manifestar, ainda,&nbsp; o seu apoio a dois projetos do governo federal em curso. No primeiro, a Senadora viu como importante a iniciativa do governo de facilitar a entrada de m&eacute;dicos de outros pa&iacute;ses no Brasil.&nbsp; K&aacute;tia sustenta o seu racioc&iacute;nio no fato de que no Brasil para cada mil habitantes existem apenas 1,8 m&eacute;dicos (menos de dois m&eacute;dicos). J&aacute; nos Estados Unidos essa m&eacute;dia &eacute; de 2,4 m&eacute;dicos para cada mil habitantes, sendo esse &iacute;ndice na Espanha de 4 m&eacute;dicos para cada mil pessoas e de 6,4&nbsp; m&eacute;dicos para cada mil pessoas de Cuba. &ldquo;No Brasil, cerca de 450 cidades n&atilde;o t&ecirc;m&nbsp; um m&eacute;dico sequer&rdquo;, diz K&aacute;tia Abreu. &rdquo;Dou total apoio, inclusive &agrave; vinda dos m&eacute;dicos cubanos&rdquo;.<br /> <br /> Outra quest&atilde;o defendida por K&aacute;tia Abreu junto ao ministro Aloizio Mercadante &eacute; a proposta do governo de divis&atilde;o dos royalties do petr&oacute;leo e g&aacute;s, defendida pelo Ministro, na aplica&ccedil;&atilde;o de 100% dos rendimentos para a educa&ccedil;&atilde;o. O financiamento &agrave; educa&ccedil;&atilde;o &eacute; tema que corre em paralelo ao PNE. A Medida Provis&oacute;ria (MP) 592/2012, que vinculava grande parte das receitas dos royalties &agrave; &aacute;rea acabou perdendo o prazo de vig&ecirc;ncia ainda na comiss&atilde;o mista encarregada de oferecer parecer pr&eacute;vio. Depois disso, o governo enviou novo projeto ao Congresso vinculando 100% dos royalties &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; o melhor para o pa&iacute;s&rdquo;, disse K&aacute;tia Abreu.</span></div>
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